quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Aroni


Aroni
Na magnífica Religião dos Òrìsàs, acreditamos que existe um conjunto de espíritos que moram no âmago da floresta. Esse conjunto de espíritos é chamado de Ajáà. Um desses espíritos e, talvez, um dos mais temidos é Aroni, que mora na parte mais escura da floresta, onde mesmo a luz do sol não consegue penetrar.
Acreditamos que ele guarda seus poderes em um pedaço de carvão vegetal, o qual ele usa para potencializar as propriedades mágicas das ervas. O conhecimento de Aroni acerca das propriedades mágicas e medicinais das folhas é gigantesco, prova disso, é que Aroni foi um dos mestres da botânica de Osanyin.
Aroni é temido até mesmo pelos Òrìsàs, primeiro pelo seu elevado conhecimento sobre a magia das folhas e, segundo, pelo seu aspecto inumano. Cremos, que em razão de Aroni sempre estar agachado à busca das ervas mais preciosas ele acabou ficando corcunda.
Existem histórias Nagôs  que discorrem que quando alguém se atreve a entrar no âmago da floresta, sem oferecer as oferendas corretas e pronunciar os Ofós (palavras mágicas) corretamente, Aroni as toma para si. Nesse âmbito, Aroni pega essa pessoa que passa a morar com ele na parte mais escura da floresta e, com ele, aprende os segredos mais poderosos das folhas, sendo novamente devolvido para o convívio com a humanidade, somente após ter aprendido o uso e magias de todas as ervas.
Aroni fuma constantemente um cachimbo feito com a casca do Igbin, o qual ele também usa para potencializar as propriedades das folhas e encantar as pessoas que se deparam com ele.
Em verdade, a floresta é um lugar sagrado, mas muito perigoso e todo cuidado deve ser tomado ao adentrá-la, por isso, inúmeros preceitos são realizados para pode entrar na morada dessas Divindades.

Itan (lenda):
Conta a lenda que Aroni , o verdadeiro encantador das folhas (Ewe) e das porções mágicas feita por Osain. Aroni vivia pelo munda e gostava de se aproximar das cidades e se esconder no mato perto do povoado esperando que alguém passasse por ali, quando uma pessoa passava Aroni se escondia atrás de uma árvore para atacar com sua lança, Aroni tinha o hábito de cegar os olhos das pessoas a quem ele atacava isso divertia Aroni. O tempo foi passando e quase todo o povo da cidade já estava cego devido aos ataques de Aroni.                                    
  O povo já sem muitas esperança resolveu procurar um Babalawo para que o oráculo pudesse dar uma solução para interromper os ataques de Aroni, o Babalawo lhes disse que fosse feito um ebó, assim os habitantes fizeram o ebó que dizia assim:
“Faça Ebó, pois Aroni é um ser mau, e com o ebó ele irá encontrar alguém pior do que ele”.

JOGO DE BUZIOS

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Babalorixa Ricardo de Laalu.
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