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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

OMOS (FILHOS) OXUMARÉ

               Os magnéticos, elegantes e lindos filhos(as) de Oxumaré


Os(as) Omos de Oxumaré, tem misticidade nos olhos, em muitos pontos são parecidos com os filhos de Oxum, são até confundidas em muitos terreiros, mas, há um algo mais, como também uma mescla de maior ancestralidade de magia na alma, vibradas e fundidas da linha de Obaluaê, irmão de Oxumaré e de Ogum, o orixá guerreiro que também forma em algumas manifestações par com Iemanjá. Os omos de Oxumaré, adoram sexo, oráculos, magia, assuntos místicos e são honestos, generosos, mas, também, vingativos quando provocados. Se forem humilhados, abandonados ou atiçados, podem ser terríveis e com uma língua muito ferina. Mas, em geral, no auge de sua positividade, os omos de Oxumaré, especialmente quando o Ojuori é Oxum, são altamente sensuais, desejadas, admiradas e tem uma misticidade que salta aos olhos com um dom magístico e premonitório incrível.
Oxumaré é o primeiro Babalawô, com forte dom de adivinhação, quase equivalente a Orunmilá além do poder de cura e de magia, por isso seus omos, tem características de vidência, a capacidade de ver coisas que não estão visíveis a olho nu. Claro que, com tudo isso, as características dos filhos de Oxumaré não poderiam ser outras se não a capacidade, ou tendência, à renovação e mudança constantes, sendo então apresentados como pessoas que de tempos em tempos, rompem com todo seu estilo de vida, sendo capazes de abandonar tudo, desde o emprego até as amizades, para começar um novo ciclo.

Para alguns os omos de Oxumaré, tem tendências de desenvolver homossexualidade, que pode não ser logo na infância, mas, já em idade adulta. Tanto homens como mulheres. Mas, há omos de Oxumaré que não apresentarão esses traços. Esses filhos também são muito elegantes, alegres e simpáticos, fazem amizade facilmente, adoram sexo e tem medo de relações duradouras ou tá com o coração preso. Por isso lutam muito pra não casar e mesmo casados podem jogar tudo pro ar a qualquer momento.
Assim como conta a lenda de Oxumarê, em sua maioria no início passam por muitas dificuldades, sendo quase miseráveis, porém, mais tarde, dão a grande volta em seu caminho, se tornando ricos, poderosos e, muitas vezes, orgulhosos. Porém, nunca se negam a ajudar quando alguém realmente precisa deles. E não raro é ver um omo de Oxumarê se desfazer de algo seu em favor dos necessitados com a maior facilidade, contrapondo seu estado de orgulho e ostentação a exibir sua riqueza. Nessa fase, estão no arco-íris, a fase mais doce e sincera que possuem.
Sua ambivalência de personalidade o que torna difícil a sua convivência social. 


Os filhos homens de Oxumare, com freqüência, não se dão bem em trabalhos pesados, procurando sempre atividades leves. 

As filhas de Oxumare, normalmente são rígidas e muito trabalhadoras.

Aspectos Positivos

• São pessoas extremamente ambiciosas que desejam ser ricas.
• São pacientes e perseverantes em seus objetivos.
• São fiéis aos objetivos e pessoas amadas, como amigos, são confiáveis.
• São freqüentemente trabalhadores e organizados.
• São econômicos e gastam com parcimônia.
• Envolvem-se com poucas relações afetivas, mas com grande duração.
• Controlam suas emoções e não se deixam abater pelos revezes.
• Possuem uma certa generosidade, mas não ajudam alguém sem antes analisar cuidadosamente.
• Possuem dons artísticos e grande criatividade.
• Algumas vezes são extremamente sociáveis e são informados de tudo que ocorre.
• Geralmente, costumam acumular dinheiro durante a vida.

Aspectos Negativos

• Em geral a ambição excessiva pode levar a exploração alheia.
• Com freqüência são orgulhosos e gostam de exibir suas posses.
• Em geral são interesseiros, ligando-se, muitas vezes, às pessoas por vantagens.
• Com freqüência são vingativos e perigosos.
• Podem gostar excessivamente de comentários e fofocas.
• Em geral, como inimigos, são perigosos, capazes de intrigas e maldades.
• Muitas vezes ligam-se negativamente a atividades esotéricas.

No amor:
O HOMEM DE OXUMARÉ – Fascinante como o arco-íris e escorregadio como a cobra que representa o orixá, assim são os filhos do orixá Oxumaré, que se destacam onde quer que vá pela graça e inteligência no comportamento. Geralmente sabem se portar muito bem socialmente, fazem sucesso com o sexo oposto e com pessoas do mesmo sexo também. É possível prender esse homem fascinante através dos trabalhos espirituais que aumentem a sexualidade pois é pelo sexo que é possível amarra-lo.

A MULHER DE OXUMARÉ – O luxo e o amor livre são coisas que a filha de Oxumaré quer na vida, assim geralmente são fascinadas pelas jóias, e pelas roupas caras, e pelas aventuras e badalações, o que poderá ser difícil de sustentar e aceitar num relacionamento amoroso. Para firmar-se com uma filha do orixá Oxumaré você deverá entender que ela é muito independente, livre e não suporta amarras. Se aceitar isso terá uma grande companheira na vida.

* As atuações pessoais de comportamento, pertencem à ação do Orí e não do Orixá.

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Babalorixa Ricardo de Laalu.
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Skype: Ricardo de Laalu

terça-feira, 29 de maio de 2012

ÒXÙMARÈ




Òsùmàrè na África

É a cobra-arco-íris em nagô, é a mobilidade, a atividade, uma de suas funções é a de dirigir as forças que dirigem o movimento. Ele é o senhor de tudo que é alongado. O cordão umbilical que está sob o seu controle, é enterrado, geralmente com a placenta, sob uma palmeira que se torna propriedade do recém-nascido, cuja saúde dependerá da boa conservação dessa árvore.
Ele representa também a riqueza e a fortuna, um dos benefícios mais apreciados no mundo dos iorubás. Em alguns pontos se confunde com o Vodun Dan da região dos Mahi.



É o símbolo da continuidade e da permanência, algumas vezes, é representado por uma serpente que morde a própria cauda. Òsùmàrè é um orixá completamente masculino, porém algumas pessoas acreditam que ele seja macho e fêmea, porém o orixá feminino que se iguala a Oxumarê é Ewá sua irmã gêmea que tem dominios parecidos com o dele. Enrola-se em volta da terra para impedí-la de se desagregar. Rege o princípio da multiplicidade da vida, transcurso de múltiplos e variados destinos.
De múltiplas funções, diz-se que é um servidor de Xangô, que seria encarregado de levar as águas da chuva de volta para as nuvens através do arco-íris.
É o segundo filho de Nanã, irmão de Osanyin, Ewá e Obaluayê, que são vinculados ao mistério da morte e do renascimento. Seus filhos usam colares de búzios entrelaçados formando as escamas de uma serpente que tem o nome de Brajá, usam também o Lagdigbá como Nanã e Omolu.
Seu culto provém de território Yewe, este atingiu o seu auge no século XIX, no culto africano (religião africana) foi perdida devido aos poucos que têm seus segredos. Diz-se que ajudou a curar a cegueira de Olodumare, quando ofereceu residir no Orun (Céu).

No Brasil, as pessoas iniciadas a Osùmarê usam colares (fio-de-contas) de missangas ou contas de vidro amarelas e verdes; a terça-feira é o dia da semana que lhe é consagrado. Seus iniciados usam Brajá - longos colares de búzios, enfiados de maneira a parecer escamas de serpente. Quando dançam levam nas mãos pequenas serpentes de metal, apontam o dedo indicador para o céu e para a terra, num movimento alternado. 
Sua nação é o Jeje, onde é considerado como Dan, e tido como rei do povos Djedje (jeje) é uma palavra de origem yorubá que significa estrangeiro, forasteiro e estranho; que recebeu uma conotação pejorativa como “inimigo”, por parte dos povos conquistados pelos reis de Dahomey e seu exército.
Na nação Jeje, sua cor é o amarelo e preto de miçangas rajadas. Já no Ketu, suas cores são o verde e amarelo intercaladas. Porém essas cores definem apenas o fio-de-contas, pois todas as cores do arco-íris lhe pertencem.
Dizem que Oxumaré seria homem e mulher, mas, na verdade, este é mais um ciclo que ele representa: o ciclo da vida, pois da junção entre masculino e feminino é que a vida se perpetua. Osùmaré é um Orixá masculino.
Sua nação é o Jeje, onde é considerado como Dan, e tido como rei do povos Djedje (jeje) é uma palavra de origem yorubá que significa estrangeiro, forasteiro e estranho; que recebeu uma conotação pejorativa como “inimigo”, por parte dos povos conquistados pelos reis de Dahomey e seu exército.
Na nação Jeje, sua cor é o amarelo e preto de miçangas rajadas. Já no Ketu, suas cores são o verde e amarelo intercaladas. Porém essas cores definem apenas o fio-de-contas, pois todas as cores do arco-íris lhe pertencem.
A Suas oferendas são feitas de patos, feijão, milho e camarões cozidos no azeite de dendê.
DIA: Terça-feira
CORES: Amarelo e verde (ou preto) e todas as cores do arco-íris
SÍMBOLOS: Ebiri, serpente, círculo, bradjá.
ELEMENTOS: Céu e terra
DOMÍNIOS: Riqueza, vida longa, ciclos, movimentos constantes.
SAUDAÇÃO: A Run Boboi!!!
Folhas mais usadas: Ìróko ,Folha de ÌrókoMonan, Parietária, brotozinhoBala, TaiobaJamin, CajáAberê-ejó, Pente de Òsúmarè Aferê,  Mutamba Obô   Rama de leiteExibatá, Golfo redondo do monamJacomijé JarrinhaTinim , Folha da neve branca, cana-de-brejo, Peculé, Mariazinha, Tolu-tolu, Papinho-de-peru, bananeira, batata doce, erva de passarinho, erva andorinha, língua de galinha, maria preta, quiabo, tomate e maçã.

 Hungebè Entre os Fon do Benim, existe o hunjevé, que é um colar de miçangas vermelhas normalmente de 12 fios, usado pelos vodunsis dos "voduns vermelhos", ou hunvé, tais como Heviossô, Dan e Loko em certas regiões, e henu-vodun como Agassu, Adjahutó, Bosikpon, Sava, Ohwee, Kpentinkon e outros.
No Brasil pode ser chamado de hunjevé, humjébe ou humjebê, é composto de um único fio de miçangas na cor de ferrugem (entre o vermelho e marrom) intercaladas com contas de coral.
É entregue ao vodunsi (rodante, que entra em transe) do candomblé Jeje na obrigação de sete anos "odu ejé" quando ele passa a ser um sacerdote na entrega do oyê. Somente os vodunsis tem o direito de usá-lo, Em determinadas casas é vetado o uso para ogans e ekedis.
Características dos filhos de Osùmaré
Seus filhos, assim como conta a lenda de Osùmarê, em sua maioria no início passam por muitas dificuldades, quase miseráveis, porém mais tarde, dando a grande volta em seu caminho, se tornando ricos, poderosos, e muitas vezes orgulhosos. São pessoas que tendem à renovação e à mudança. Periodicamente mudam tudo na sua vida (de maneira radical): mudam de casa, de amigos, de religião, de emprego; vivem rompendo com o passado e buscando novas alternativas para o futuro, para cumprir seu ciclo de vida: mutável, incerto, de substituições constantes.  São magras. Como as cobras possuem olhos atentos, salientes, difíceis de encarar, mas ‘não enxergam’. São pessoas que se prendem a valores materiais e adoram ostentar suas riquezas; São orgulhosas, exibicionistas, mas também generosas e desprendidas quando se trata de ajudar alguém.
Extremamente activas e ágeis, estão sempre em movimento e acção, não podem parar. São pessoas pacientes e obstinadas na luta pelos seus objetivos e não medem sacrifícios para alcançá-los. A dualidade do orixá também se manifesta nos seus filhos, principalmente no que se refere às guinadas que dão nas suas vidas, que chegam a ser de 180 graus, indo de um extremo a outro sem a menor dificuldade. Mudam de repente da água para o vinho, assim como Osùmaré, o Grande Deus do Movimento.

Qualidades (epítetos) de Òsùmàrè:
Dan - Corresponde ao nome Jeje de Osùmaré e, no Alakétu, constitui uma qualidade deste último: é a cobra que participou da criação. É uma qualidade benéfica, ligada à chuva, à fertilidade e à abundância; gosta de ovos e de azeite de dendê. Como tipo humano, é generoso e até perdulário. 


Dangbé - É um Osùmaré mais velho que seria o pai de Dan; governa os movimentos dos astros. Menos agitado que Dan, possui uma grande intuição e pode ser um adivinho esperto. 


Becém - Dono do terreiro do Bogun, veste-se de branco e leva uma espada. Becém é um nobre e generoso guerreiro, um tipo ambicioso, combativo de Osùmaré, menos afectado e menos superficial que Dan. Aido Wedo, também é uma qualidade de Osùmaré conhecida no Bogun. 


Azaunodor - É o príncipe de branco que reside no Baobá, relacionado com os antepassados; come frutas e “leva tudo de dois”. 


Frekuen - É  Osùmaré, representado pela Serpente mais venenosa. O Osùmaré é geralmente representado pelo Arco-Íris. 

Outros nomes de lugares e regiões que dão nome a Òsùmàrè:
Akemin, Botibonan, Besserin, Dakemin, Bafun de DEKÁ, Makor, Arrolo, Danbale, Foken, Darrame, Araka, Averecy, Akoledura e Bakilá, KaforiDan.             
Dangbe,Alawe,Odan,Danjegbe,Danjósonú,Danjí,Flé̀kwén ou Kwénkwén,Tókwén, Dokwén, Danko, Danjíkú, Aflónnótó, Gbafónnú, Déká,Akídán ou Agídan, Alókpe,Bosukó, Bosálagbé , Dan Xwevé,  DanAkású, Dan Jasú, Sodán, Dan Wékénó, Dan Jìkun.


Itan (lenda):
Osùmaré era, antigamente, um adivinho (babalaô). O adivinho do rei Oni. Sua única ocupação era ir ao palácio real no dia do segredo; dia que dá início à semana, de quatro dias, dos iorubás. O rei Oni não era um rei generoso. Ele dava apenas, a cada semana, uma quantia irrisória a Oxumaré que, por essa razão vivia na miséria com sua família.
O pai de Osùmaré tinha um belo apelido. Chamavam-no "o proprietário do chale de cores brilhantes". Mas tal como seu filho, ele não tinha poder. As pessoas da cidade não o respeitavam. Osùmaré, magoado por esta triste situação, consultou Ifá. "como tornar-me rico, respeitado, conhecido e admiradopor todos?" Ifá o aconselhou a fazer oferendas. Ele disse-lhe que oferecesse uma faca de bronze, quatro pombos e quatro sacos de búzios da costa.
No momento que Osùmaré fazia estas oferendas, o rei mandou chama-lo. Osùmaré respondeu: "Pois não, chegarei tão logo tenha terminado a cerimônia." O rei, irritado pela espera, humilhou Osùmaré, recriminou-o e negligenciou, até, a remessa de seus pagamentos habituais. Entretanto, voltando à sua casa, Oxumaré recebeu um recado: Olokum, a rainha de um país vizinho, desejava consultá-lo a respeito de seu filho que estava doente. Ele não podia manter-se de pé. Caía, rolava no chão e queimava-se nas cinzas do fogareiro.
Oxumaré dirigiu-se à corte da rainha Olokum e consultou Ifá para ela. Todas as doenças da criança foram curadas. Olokum, encantada por este resultado, recompensou Oxumaré. Ela ofereceu-lhe uma roupa azul, feita de rico tecido. Ela deu-lhe muitas riquezas, servidores e um cavalo, sobre o qual Oxumaré retornou à sua casa em grande estilo. Um escravo fazia rodopiar um guarda sol sobre sua cabeça e músicoa cantavam seus louvores.

Osùmaré foi, assim, saudar o rei. O rei Oni ficou surpreso e disse-lhe: "Oh! De onde vieste? De onde sairam todas estas riquezas?" Oxumaré respondeu-lhe que a rainha Olokum o havia consultado. "Ah! Foi então Olokum que fez tudo isto por voce!" Estimulado pela rivalidade, o rei Oni ofereceu a Oxumaré uma roupa do mais belo vermelho, acompanhada de muitos outros presentes. Oxumaré tornou-se, assim, rico e respeitado. Oxumaré, entretanto, não era amigo de Chuva. Quando Chuva reunia as nuvens, Oxumaré agitava sua faca de bronze e a apontava em direção ao céu, como se riscasse de um lado a outro. O arco-íris aparecia e Chuva fugia. Todos gritavam: "Oxumaré apareceu!" Oxumaré tornou-se, assim, muito célebre. Nesta época, Olodumaré, o deus supremo, aquele que estende a esteira real em casa e caminha na chuva, começou a sofrer da vista e nada mais enxergava. Ele mandou chamar Oxumaré e o mal dos seus olhos foram curados. Depois disso, Olodumaré não deixou mais que Oxumaré retornasse a Terra. Desde esse dia, é no céu que ele mora e só tem permissão para visitar a Terra a cada três anos. É durante estes anos que as pessoas tornam-se ricas e prósperas."

Irmão gêmeo de Ewá e tendo como irmãos mais velhos Osayin e Obaluaê - todos filhos de Nanã - Osùmaré sempre foi franzino , mas dotado de grande inteligência e capacidade. Um dia frente à frente com OLOKUM, mãe de Yemonjá, perguntou-lhe como poderia achar pedras brilhantes, preciosas. Osùmaré pensou e respondeu: - Senhora dos Oceanos, é preciso que faças um investimento, me dando seis mil búzios (moeda corrente)". "Sim respondeu, Olokum". Osùmaré apontou para a própria casa de Olokum, o mar , explicando-lhe que nas partes rasas poderia encontrar o que procurava.Olokum ficou tão feliz que deu à ele , além dos seis mil búzios , a capacidade de transformar-se em serpente e poder , com a ponta do rabo tocar a terra e com a cabeça tocar o céu. Com tal poder Osùmaré transformou-se em serpente esticou-se até a terra de Olorum, no céu e com os seus seis mil búzios falou ao criador: -"Pai cheguei até o Senhor. Tive de esticar-me demais para pedir-lhe ajuda, para fazer de mim aquele que tem capacidade de dobrar tudo que tem". E Olorum dobrou o número de búzios de seis para doze mil.Daí pra frente Oxumaré passou a ser consultado sobre os grandes negócios. Sangô fez dele seu consultor e grande conselheiro, aumentando sua riqueza de Deus do Trovão, ao mesmo tempo que a do próprio Osùmaré. Este poder de se transformar em serpente e ir até o céu deu origem à um Oriki (Poema) muito bonito: "Osùmaré egó bejirin fonná diwó - O Arco -Íris que se desloca com a chuva e guarda o fogo no punho!

Oriki:
Òsùmàrè A Gbe Orun Li Apa Ira
Ile Libi Jin Ojo O Pon Iyun Pon Nana
 O Fi Oro Kan Idawo Luku Wo 
O Se Li Oju Oba Ne Oluwo Li Awa Rese Mesi 
Eko Ajaya Baba Nwa Li Ode Ki Awa Gba Ki A Pupo Bi Orun
 Olobi Awa Je Kan Yo 
O De Igbo Kùn Bi Ojo Okó Ijoku Igbo Elu 
Ko Li Égùn Okó Ijoku Dudu Oju E A Fi Wo Ran

Oxumare ele permanece no Céu que faz a chuva cair na terra
Ele busca os corais, ele busca as contas nana 
Com uma palavra ele examina Luku
Ele faz isso perante seu rei 
Chefe a quem adoramos 
O pai vem ao pátio para que cresçamos e tenhamos vida 
Ele é vasto como o céu
Senhor do Obi, basta a gente comer um deles para ficar satisfeito 
Ele chega à floresta e faz barulho como se fosse a chuva 
Esposo de Ijo, a mata de anil não tem espinhos 
Esposo de Ijoku, que observa as coisas com seus olhos negro
Osumare permanece no Céu que ele atravessa com o braço 
Axè!!




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O Orí, a saúde e as doenças dos(as) filhos(as) de santo

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