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terça-feira, 17 de setembro de 2019

EBORAS

Ébórá é um termo do yorubá que significa "Um homem forte, aquele que é notável, um mito poderoso" (FONSECA JR. p. 117).
Os ébórás foram homens e mulheres de etnias africanas diversas, que, por conta da importância ao grupo social de que faziam parte, quando vivos, obtiveram essa visão de mitos poderosos quando mortos, sendo cultuados pelos seus povos como ancestrais importantes, espíritos da natureza.
 Com isso, por toda evocação, foram confundidos, posteriormente, com os orixás, seres divinos elementares da natureza, que tiveram vida terrena. Os orixás e os éborás fazem parte das figuras centrais no culto yorubano e afro-brasileiro.
Sacerdotes dos cultos aos Orixás podem se tornar um Ebora. 
Todos nos iniciados no Orixa no Candomblé ou no ISESE Lagba incorporamos um ebora pois nosso corpo nao suportaria a energia de um Orixa.

* Pontos mais importantes do Vídeo do Babalawo Ifatakun - Asa Orisa Alaafin Oyo
-Ebora: não são seres humanos! Eles podem ter olho na testa, podem ter duas cabeças ..não são Orisa!
-Ebora são espíritos da florestas que tambem se aproximam dos seres humanos alguns nomes de Ebora: Iyiyn ajanun (trasncrição aproximada)
-Usamos- Ebora para proteção e para medicinas / magias
exemplo: Ebora protegem as casas, pois se um ladrão os vir ficara com medo e fugira.
-Ebora não é Orisa


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quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Nome dos cargos no Candomblé

Cargos do candomblé Ketu:
Iyá / Babá: significado das palavras iyá do yoruba significa mãe, babá significa pai.
●Iyalorixá / Babalorixá: Mãe ou Pai dos segredos do Òrìṣà. É o posto mais elevado na tradição afro-brasileira.
●Iyaegbé / Babaegbé: É a segunda pessoa do axé. Conselheira, responsável pela manutenção da Ordem, Tradição e Hierarquia.
●Iyalaxé (mulher): Mãe do axé, a que distribui o axé e cuida dos objetos ritual.
●Iyakekerê (mulher): Mãe Pequena, segunda sacerdotisa do axé ou da comunidade. Sempre pronta a ajudar e ensinar a todos iniciados.
●Babakekerê (homem): Pai pequeno, segundo sacerdote do axé ou da comunidade. Sempre pronto a ajudar e ensinar a todos iniciados.
●Ojubonã ou Agibonã: É a mãe criadeira, supervisiona e ajuda na iniciação.
●Iyamorô: ou BabamorôResponsável pelo Ipadê de Exu.
●Iyaefun ou Babaefun: Responsável pela pintura branca das Iaôs.
●Iyadagan e Ossidagã: Auxiliam a Iyamorô.
●Axogun responsavel pelo imolamento de animais, geralmente Ogan confirmado para o orisa Ogun
●Iyabassê: (mulher): Responsável no preparo dos alimentos sagrados as comidas-de-santo.
●Iyarubá: Carrega a esteira para o iniciando.
●Iyatebexê ou Babatebexê: Responsável pelas cantigas nas festas públicas de candomblé.
●Aiyaba Ewe: Responsável em determinados atos e obrigações de “cantar folhas.
●Aiybá: Bate o ejé nas obrigações.
●Ològun: Cargo masculino. Despacha os Ebós das obrigações, preferencialmente os filhos de Ogun, depois Odé e Obaluwaiyê.
●Oloya: Cargo feminino. Despacha os Ebós das obrigações, na falta de Ològun são filhas de Oya.
●Iyalabaké: Responsável pela alimentação do iniciado, enquanto o mesmo se encontrar recolhido.
●Iyatojuomó: Responsável pelas crianças do Axé.
●Pejigan: O responsável pelos axés da casa, do terreiro. Primeiro Ogan na hirarquia.
●Alagbê: Responsável pelos toques rituais, alimentação, conservação e preservação dos instrumentos musicais sagrados. (não entram em transe). Nos ciclos de festas é obrigado a se levantar de madrugada para que faça a alvorada. Se uma autoridade de outro Axé chegar ao terreiro.
●Alagbê tem de lhe prestar as devidas homenagens. No Candomblé Ketu, os atabaques são chamados de Ilú. Há também outros Ogans como Gaipé, Runsó, Gaitó, Arrow, Arrontodé, etc.
●Ogâ ou Ogan: Tocadores de atabaques (não entram em transe).
●Ebômi: Ou Egbomi são pessoas que já cumpriram o período de sete anos da iniciação (significado: meu irmão mais velho).
●Ajoiê ou ekedi: Camareira do Orixá (não entram em transe). Na Casa Branca do Engenho Velho, as ajoiés são chamadas de ekedis. No Terreiro do Gantois, de “Iyárobá” e na Angola, é chamada de “makota de angúzo”, “ekedi” é nome de origem Jeje, que se popularizou e é conhecido em todas as casas de Candomblé do Brasil. (em edição)
●Iaô: filho-de-santo (que já foi iniciado e entra em transe com o Orixá dono de sua cabeça), nem todo Iaô será um pai ou mãe de santo quando terminar a obrigação de sete anos. Ifá ou o jogo de búzios é que vai dizer se a pessoa tem cargo de abrir casa ou não. Caso não tenha que abrir casa o mesmo jogo poderá dizer se terá cargo na casa do pai ou mãe de santo além de ser um egbomi.
●Abiã ou abian: Novato. É considerada abiã toda pessoa que entra para a religião após ter passado pelo ritual de lavagem de contas e o bori. Poderá ser iniciada ou não, vai depender do Orixá pedir a iniciação. É um período de pensar se realmente é isso que a pessoa quer da vida.
●Sarepebê ou sarapebê é responsável pela comunicação do egbe (similar a relações públicas).
Otun e Osy Axogun são os auxiliares do Axogun
●Apokan responsavel pelo culto de Olwuaye e o Olugbajé

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quinta-feira, 13 de junho de 2019

Quizilas/ewóo (proibições)– Preceitos e Alimentos


Quizilas/ ewóo (proibições)– Preceitos e Alimentos

No que diz respeito à relação entre tabus alimentares dos orixás e proibições impostas a seus filhos a partir dos mitos africanos, é compreensível que, devido à proibição de comer alimentos que sejam quizila do seu orixá.
O que mais chama a atenção é a universal proibição do sangue. O sangue, escreve Lépine (1982, p. 33), “é um poderoso veículo do axé, que deverá restituir aos orixás a força que despendem neste mundo e à qual devemos a existência”. Na matança, sangra-se o animal até a última gota. É através do sangue que, na cerimônia de assentamento, se estabelece a ligação entre a cabeça do iniciado, partes do seu corpo, e a pedra na qual o orixá se faz presente. do mesmo modo que a água, fonte e origem da vida, é repetidamente vertida em todas as cerimônias propiciatórias e iniciáticas, por representar a fluida substancia de toda criação, o derramamento do sangue dos animais de dois ou quatro pés expressa a própria essência do sacrifício, pois junto com o sangue corre a vida. A água é origem, o sangue, circulação. As trocas reparadoras de axé incluem forçosamente, portanto, a realização do sacrifício. Nessa perspectiva, fica obvia a necessidade de proibir-se a ingestão de sangue (sob qualquer forma que seja, e nisso podemos incluir os miúdos, a fressura, sangue “compactado” por assim dizer) aos omos  orixás. É substancia por demais poderosa para ser ingerida em situações profanas.
Tudo o que o orixá come faz bem ao filho, tanto que quando ele oferece a comida tem que comer junto, para que ele não se ofenda. Mas às vezes e em algumas casas fora do ilê orixá, é tabu“. Ou seja, o filho deve e não deve comer. Nessa informação, fica claro que a interdição está ligada à situação, ou melhor, dizendo, parece que o próprio da proibição é delimitar dois espaços, rigorosamente separados, que o momento do ritual permite juntar, e até mesmo, tornar permeáveis. É pela mediação do ritual, repetido inúmeras vezes no decorrer do tempo, que se abre o espaço sagrado. Na vida cotidiana do filho de santo, é proibido desfrutar as mesmas comidas que alimentam o orixá. Se desobedecer, “faz mal”.
Na casa do orixá, a ingestão de comidas votivas é não apenas permitida, mas sim obrigatória. É imprescindível participar do banquete sagrado. Se, naquele momento, o filho não comer do mesmo material de que sua cabeça é feita, o orixá oferecer-se-á. Ou, como já ouvi dizer, na hora da oferenda, “a gente precisa comer, que é para ele ver que não tem veneno”. Esse comentário aparentemente jocoso é bastante elucidativo. Não é somente o ilê orixá, espaço sagrado e, portanto, preservado, que garante a não nocividade da comida de santo para o iniciado, é também o adepto que, por sua vez, se torna fiador, junto ao orixá, da excelência da comida que lhe é oferecida.
Comer alimentos sagrados como bem sabiam os sacerdotes hebreus, é assegurar a sacralização do próprio corpo. No ilê orixá, o iniciado participa do banquete dos deuses, nutre-se do mesmo material de que é feita a sua cabeça, reforça a sua identidade como parente de determinada divindade. Mas o seu corpo também é um espaço, que pelo cumprimento dos preceitos é constantemente mantido em condições de se tornar receptáculo da divindade. Por isso tem de abster-se de ingerir comidas rejeitadas pelo seu orixá, e até mesmo aproximar-se delas. Quebrar quizila, nessa perspectiva, é praticamente uma autodestruição. Faz mal. A pessoa adoece. Mas, ao mesmo tempo, pode-se aplicar à construção do corpo a mesma visão dialética que se foi afirmado com tanta nitidez em relação à construção do mundo. Aqui também a transgressão destrói e reforça limites, de modo realmente tangível, porque passam pelo corpo, e simbólico também, pois redundam na afirmação de identidade mítica.
Tudo aquilo que provoca uma reação contrária ao axé, dá-se o nome de kizila ou èèwò, ou seja, são as energias contrárias a energia positiva do orixá. Estas energias negativas podem estar em alimentos, cores, situações, animais e até mesmo na própria natureza.
A quizila é uma forma de reação negativa que atinge as pessoas, quer seja fisicamente, causando algum mal-estar ou gerando algum transtorno na vida pessoal. Acontece quando comemos ou fazemos algo que não devemos; todos os orixás têm suas quizilas e seus filhos devem respeitá-las.
A quizila, em alguns casos, é como se fosse uma alergia natural, a qual se manifestará imediatamente. No entanto, a mais perigosa é aquela reação alérgica que não é imediata.
Os iniciados sabem o que devem respeitar, embora existam casos de desconhecimento decorrente de uma iniciação mal feita. As proibições mais comuns são determinadas comidas, temperos, folhas, bebidas, cores, etc. Todo iniciado (feito no santo) convive com as quizilas (èèwó), que são certas proibições determinadas pelo orixá, "dono da cabeça" do filho ou filha de santo.
O quadro abaixo foi montado a partir de dados recolhidos em 13 terreiros jeje-nagô, mas não pretende dar conta da totalidade das proibições possíveis. Haja vista a relativa autonomia das casas de santo, é bem provável que outra pesquisa de campo, em novos terreiros, possa permitir acrescentar outras tantas quizilas alimentares de filhos de santo. Aqui foram apenas retiradas informações convergentes fornecidas por iniciados das diversas casas, como primeira etapa de ordenação das proibições alimentares.

Alimentos de origem animal
Ketu
Ijexá
Jeje
Orixá
Orixá
Vodum
Bichos de dois pés
Galinha
Oxum, Euá


Galinha branca
Obá


Galinha, pedaços (carcaça e pescoço)
Todos os filhos de “santo homem”


Galinha d’angola
Obaluaiê, Nanã
Obaluaiê, Nanã
Sapatá (Obaluaiê)
Galinha d’angola (cabeça)
Todos
Todos

Galo
Logunedé


Pato
Ossaim


Perdiz


Gu (Ogum)
Pombo
Oxalá, Oxum


Ovos
Oxum, Oxumaré
Oxum
Oxum, Bessém (Oxumaré)
Ovos, farofa de cabeça e pés de qualquer ave
Nanã, Exu
Exu
Legba (Exu)
Carneiro
Xangô, Iansã
Xangô
Sobô (Xangô)
Porco
Obaluaiê
Obaluaiê
Sapatá (Obaluaiê)
Cabeça e pés de qualquer bicho
Exu
Exu
Exu
Répteis
Cágado
Xangô
Xangô
Sobô (Xangô)
Lagarto (inclusive o corte de boi com esse nome)
Oxóssi


“Tudo o que rasteja”
Oxumaré
Oxumaré
Bessém (Oxumaré)
Bichos de água
Arraia
Todos
Todos
Todos
Bagre
Oxalá
Oxalá
Lissa (Oxalá)
Camarão vermelho
Iemanjá, Oxum e Ogum


Caranguejo
Todos
Todos
Todos
Cavalinha
Oxum

Oxum
Lula e assemelhados
Todos
Todos
Todos
Peixe de pele
Todos
Todos
Todos
Peixe vermelho
Iemanjá


Nanã
Nanã
Nanã
Sardinha
Oxalá, Obaluaiê
Todos

Sangue, miúdos
Fígado
Iansã, Ossaim


Miúdos em geral
Iansã, Nanã


Rabada
Xangô


Sangue
Todos
Todos
Todos
Tutano
Nanã


Outros
Mel
Oxóssi, Logunedé



Alimentos de origem vegetal
Ketu
Ijexá
Jeje



Orixá
Orixá
Vodum
Abóbora
Iansã
todos
Todos
Abacaxi
Obaluaiê
Obaluaiê
Sapatá (Obaluaiê)
Abobrinha


Bessém (Oxumaré)
Amendoim
Oxumaré


Banana-d’água
Oxóssi

Legba (Exu)
Banana-figo
Iemanjá


Banana-maçã
Oxóssi


Banana-prata
Oxóssi, Obaluaiê


Batata-doce
Oxumaré

Bessém (Oxumaré)
Berinjela
Nanã


Beterraba
Nanã, Iansã

Legba (Exu)
Cachaça
Exu, Oxalá
Exu, Oxalá
Lissa (Oxalá)
Cajá-Manga
Oxóssi, Ogum
Todos
Todos
Cana
Exu, Ogum


Carambola
Oxóssi


Coco
Oxóssi, Ossaim
Oxóssi

Dendê
Oxalá
Oxalá
Lissa (Oxalá)
Feijão fradinho
Oxum, Iansã, Oxumaré
Oxum,Iansã
Oxum
Feijão “mulata gorda”
Oxóssi


Feijão preto
Ogum


Folhas em geral (alface, salsa, etc.)
Oxóssi, Ossaim
Oxóssi,Ossaim
Odé (Oxóssi), Agué (Ossaim)
Frutas ácidas ( limão, etc.)
Exu
Exu
Legba (Exu)
Fruta-do-conde


Bessém (Oxumaré)
Fumo de rolo
Ossaim
Ossaim

Grão de bico


Bessém (Oxumaré)
Inhame
Ogum, Iemanjá
Ogum

Manga-espada
Ogum
Ogum, Logunedé

Melancia
Obaluaiê


 Mexerica
Oxossi


Milho vermelho
Oxóssi, Ossaim
Oxóssi
Odé (Oxóssi)
Milho derivados (fubá, etc.)
Oxóssi
Oxóssi
Odé (Oxóssi)
Milho, pipoca
Obaluaiê, Oxumaré
Obaluaiê, Nanã
Bessém (Oxumaré)
Mostarda, folha de
Obaluaiê


Oiti
Oxóssi


Polvilho
Oxum


Sapoti
Exu


Taioba
Obá


Tangerina
Oxóssi
Todos

Tapioca
Oxum


Uva branca
Iemanjá


Uva preta
Nanã



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segunda-feira, 6 de maio de 2019

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O canal Conversando com Axé foi criado para  conversar sobre Candomblé sem pretensão, apenas troca de experiencias e conhecimento!
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O Orí, a saúde e as doenças dos(as) filhos(as) de santo

  As religiosidades de matriz africana, especialmente no candomblé, desempenham um papel crucial na concepção de saúde integral que inclui a...