quinta-feira, 7 de junho de 2012

Orixá


Na mitologia yorubaorixás (yoruba Òrìsà; em espanhol Oricha; em inglês Orisha) são divindades ou semideuses criados pelo Deus supremo Olorun. Os orixás são guardiões dos elementos da natureza e representam todos os seus domínios no aye (a realidade física em que os humanos estão inseridos segundo a tradição iorubá). Também existem orixás intermediários entre os homens e o panteão africano que não são considerados deuses, são considerados "ancestrais divinizados após à morte". Os orixás são cultuados no BrasilCubaRepública DominicanaPorto RicoJamaicaGuianaTrinidad e TobagoEstados UnidosMéxicoVenezuela e em alguns paises Europeus como Portugal, Itália, Espanha, França.



Na mitologia, há menção de 600 orixás primários, divididos em duas classes, os 400 dos Irun Imole e os 200 Igbá Imole, sendo os primeiros do Orun ("céu") e os segundos da Aiye ("Terra").
Estão divididos em orixás da classe dos Irun Imole, e dos Ebora da classe dos Igbá Imole, e destes surgem os orixás Funfun (brancos, que vestem branco, como Oxalá e Orunmilá), e os orixás Dudu (pretos, que vestem outras cores, como Obaluayê e Xangô).
Os Orixas são semideuses africanos que correspondem a pontos de força da Natureza. Estes deuses da Natureza são divididos em 4 elementos – água, terra, fogo e ar. Alguns estudiosos ainda vão mais longe e afirmam que são 400 o número de Orixás básicos divididos em 100 do Fogo, 100 da Terra, 100 do Ar e 100 da Água.
Na África cada orixá estava ligado a uma cidade ou a uma nação inteira; tratava-se de uma série de cultos regionais ou nacionais.
Sàngó em Oyo, Yemoja na região de Egbá, Iyewa em Egbado, Ogún em Ekiti e Ondo, Òsun em Ilesa, Osogbo e Ijebu Ode, Erinlé em Ilobu, Lógunnède em Ilesa, Otin em Inisa, Osàálà-Obàtálá em Ifé, Osàlúfon em Ifon e Òságiyan em Ejigbo.
A realização das cerimônias de adoração ao Òrìsá é assegurada pelos sacerdotes designados para tal em sua tribo ou cidade. 
 Mas no Brasil eles foram reduzidos a 16 dos quais, 12 são os mais cultuados.
No Brasil, existe uma divisão nos cultos: Ifá, Egungun, Orixá, Vodun e Nkisi, são separados pelo tipo de iniciação sacerdotal.
  • O culto de Ifá só inicia Babalawos, não entram em transe.
  • O culto aos Egungun só inicia Babaojés, não entram em transe.
  • O Candomblé Ketu inicia Iawôs, entram em transe com Orixá.
  • O Candomblé Jeje inicia Vodunsis, entram em transe com Vodun.
  • O Candomblé Bantu inicia Muzenzas, entram em transe com Nkisi.
 Em cada templo religioso são cultuados todos os orixás, diferenciando que nas casas grandes tem um quarto separado para cada Orixá, nas casas menores são cultuados em um único (quarto de santo) termo usado para designar o quarto onde são cultuados os orixás.

Alguns orixás são só assentados no templo para serem cultuados pela comunidade, exemplo: Odudua, Oranian, Olokun, Olossa, Baiani, Iyami-Ajé que não são iniciados Iaôs para esses orixás.
A Iyalòorixá ou o Babalòorixá são responsáveis pela iniciação dos Eleguns e pelo culto de todo e qualquer orixá assentado no templo, auxiliada pelas pessoas designadas para cada função. Exemplo o Babaojé que cuida da parte dos Eguns e Babalosaim que é o encarregado das folhasApesar de serem de origem Daomeana, Nanã, Obaluaiyê, Iroko, Oxumarê e Yewá, são cultuados nas casas de nação Ketu, mas são muito raros os Yawo que são iniciados, houve casos de passar vinte ou trinta anos sem se iniciar ninguém para esses orixás que são cultuados em locais separados dos outros.
Existem orixás que já viveram na terra, como Xangô, Oyá, Ogun, Oxossi, viveram e morreram, os que fizeram parte da criação do mundo esses só vieram para criar o mundo e retiraram-se para o Orun, o caso de Obatalá, e outros chamados Orixá funfun (branco).
Existem orixás que são cultuados pela comunidade em árvores como é o caso de Iroko, Apaoká, os orixás individuais de cada pessoa que é uma parte do orixá em si e são a ligação da pessoa, iniciada com o orixá divinizado; ou seja, uma pessoa que é de Xangô, seu orixá individual, é uma parte daquele Xangô divinizado, com todas as características, ou arquétipos.
Existe muita discussão sobre o assunto: uns dizem que o orixá pessoal é uma manifestação de dentro para fora, do Eu de cada um ligado ao orixá divinizado, outros dizem ser uma incorporação mas é rejeitada por muitos membros do candomblé, justificam que nem o culto aos Egungun é de incorporação e sim de materialização. Espíritos (Eguns) são despachados (afastados) antes de toda cerimônia ou iniciação do candomblé.
Estes semideuses africanos são considerados intermediários entre os homens e Deus, e por possuírem emoções tão próximas dos seres humanos, conseguem reconhecer os nossos caprichos, os nossos amores, os nossos desejos. É muito frequente dizer-se que as personalidades dos seus filhos são consequência dos orixás que regem as suas cabeças, desenvolvendo características iguais às destes semideuses africanos.
 Os Òrisàs são alimentados com Asè:
"Energia mágica, universal sagrada do Òrisà. Energia muito forte, mas que por si só é neutra. Manipulada e dirigida pelo homem através dos orixás e seus elementos símbolos."
O elemento mais precioso do Ilê, é a força que assegura a existência dinâmica. É transmitido, deve ser mantido e desenvolvido, como toda força pode aumentar ou diminuir, essa variação está relacionada com a atividade e conduta ritual. A conduta está determinada pela escrupulosa observação dos deveres e obrigações, de cada detentor de axé, para consigo, ser orixá e para com seu ilê. O desenvolvimento do axé individual e do grupo, impulsionam o asè de ilê.
"O asè dos iniciados está ligado, e diretamente proporcional a sua conduta ritual - relacionamento com seu orixá; sua comunidade; suas obrigações e seu Babalòorisà.
A força do axé é contida e transmitida através de certos elementos e substâncias materiais, é transmitido aos seres e objetos, que mantém e renovam os poderes de realização. O axé está contido numa grande variedade de elementos representativos dos reinos: animal, vegetal e mineral, quer sejam da água - doce ou salgada - da terra, floresta - mato ou espaço urbano. Está contido nas substâncias naturais e essenciais de cada um dos seres animados ou não, simples ou complexos, que compõem o universo.

Os elementos portadores de axé podem ser agrupados em três categorias:
-"sangue" vermelho
- "sangue" branco
- "sangue" preto 


-O "sangue" vermelho compreende:
a) do reino animal: o sangue
b) do reino vegetal: o epô (óleo de dendê), osùn (pó vermelho), aiyn (mel - sangue das flores), favas (sementes), vegetais, legumes, grãos, frutos (obi, orobô), raízes...
c) Do reino mineral: cobre, bronze, otás (pedras), areia, barro, terra...


-O "sangue" branco:
a) do reino animal: sêmem, saliva, emí (hálito, sopro divino), plasma (em especial do igbin - espécie de caracol -).
b) reino vegetal: favas (sementes), seiva, sumo, alcool, bebidas brancas extraídas das palmeiras, yiérosùn (pó claro, extraído do iròsún), banha de ori (espécie de manteiga vegetal), vegetal, legumes, grãos, frutos, raízes...
c) reino mineral: sais, giz, prata, chumbo, otás (pedras), areia, barro,
 inan (velas), terra...


-O "sangue" preto:
a) do reino animal: cinzas de animais
b) reino vegetal; sumo escuro de certas plantas, o ilú (extraído do índigo) waji (pó azul), carvão vegetal, favas (sementes), vegetais, legumes, grãos, frutos, raízes...
c) Reino mineral: carvão, ferro, osun, otás (pedras), areia, barro, terra...
 


Nação Ketu: os Òrìsàs são: 

  • Esu
, orixá guardião dos templos, encruzilhadas, passagens, casas, cidades e das pessoas, mensageiro divino dos oráculos.
  • Ogum
, orixá do ferro, guerra, fogo, e tecnologia, deus da sobrevivência.
  • Oxóssi
, orixá da caça e da fartura.
  • Logunedé
, orixá jovem da caça e da pesca.
  • Xangô
, orixá do fogo e trovão, protetor da justiça.
  • Ayrà
, usa branco, tem profundas ligações com Oxalá e com Xangô.
  • Obaluaiyê
, orixá das doenças epidérmicas e pragas, orixá da cura.
  • Oxumaré
, orixá da chuva e do arco-íris, o dono das Cobras e das transformações.
  • Ossaim
, orixá das Folhas sagradas, conhece o segredo de todas elas. Junto com Oxóssi, protege as matas e os animais.
  • Oyá
 ou Iansã, orixá feminino dos ventos, relâmpagos e tempestades. Também é a orixá das paixões.
  • Osum
, orixá feminino dos rios, do ouro, deusa das riquezas materias e espirituais, dona do amor e da beleza, protege bebês e recém-nascidos e esposa de Orumila.
  • Iemonjá
, orixá feminino dos mares e limpeza, mãe de muitos orixás. Dona da fertilidade feminina e do psicológico dos seres humanos.
  • Nanã
, orixá feminino dos pântanos e lida a morte. Protege idosos e desabrigados. Também dona da chuva e da lama. É mãe de Obaluaiê e junto com ele, dona das doenças cancerígenas.
  • Yewá
, orixá feminino do Rio Yewa. Protetora das moças virgens e dona da vidência.
  • Obá
, orixá feminino do Rio Oba. Dona da guerra e das águas.
  • Axabó
, orixá feminino e pouco conhecido, é da família de Xangô.
  • Ibeji
, orixás crianças, são gêmeos, e protegem as criancinhas.
  • Irôko
, orixá da árvore sagrada, (gameleira branca no Brasil).
  • Egungun/ Babaegun
, Ancestral cultuado na Africa e no Brasil.
  • Iyami-Ajé
, é a sacralização da figura materna, a grande mãe feiticeira.
  • Omulu( Obaluayé)
, Orixá das pragas, doenças e ligado a  morte.
  • Onilé
, orixá do culto de Egungun.
  • Onilê
, orixá que carrega um saco nas costas e se apóia num cajado.
  • Oxalá
, orixá do Branco, da Paz, da Fé.
  • OrixaNlá
 ou Obatalá, o mais respeitado, o pai de quase todos orixás, criador do mundo e dos corpos humanos.
  • Orunmila-Ifa, Ifá é o porta-voz de Orunmila, orixá da adivinhação e do destino, ligado ao Merindilogun.
  • Odudua
, orixá também tido como criador do mundo, pai de Oranian e dos yorubas.
  • Oranian
, orixá filho mais novo de Odudua.
  • Baiani
, orixá também chamado Dadá Ajaká.
  • Olokum
  • , orixá divindade do mar.
  • Aje salunga
  •  Divindade do mar filha de Olokum e irmã de Yemonja  
  • Olossá
, orixá feminino dos lagos e lagoas.
  • Oxalufan( OBATALA)
, qualidade de Oxalá velho e sábio.
  • Oxaguian (OBATALA)
, qualidade de Oxalá jovem e guerreiro.
  • Orixá Oko
, orixá da agricultura.

Nação Jeje: os Voduns são:
·          Mawu, é o Ser Supremo dos povos Ewe-Fon, que criou a terra e os seres vivos e engendrou os voduns, divindades que a (Mawu é do gênero feminino) secundariam no comando do Universo. 
·          Lissá, ou Segbo-Lisa in Benin, ao lado de Mawu, é o vodun da Criação, pai e ancestral de todos os demais voduns, mas a tradição o coloca sempre em segundo plano em relação à Mawu.
·         Legba, O caçula de Mawu e Lissá, e representa as entradas e saídas e a sexualidade.
·         Loko, É o primogênito dos voduns. Representado pela árvore sagrada Ficus idolatrica ou Ficus doliaria (gameleira branca).
·         Gu, Vodun dos metaisguerrafogo, e tecnologia.
·         Heviossô, Vodun que comanda os raios e relâmpagos.
·         Sakpatá, Vodun da varíola ligado a vida e a morte.
·         Nanã Buruku,  é um nome pertinente a um vodun e orixá das chuvas, dos mangues, do pântano, da lama (barro molhado), senhora da Morte, e responsável pelos portais de entrada (reencarnação) e saída (desencarne).
·         Dan, Vodun da riqueza, representado pela serpente do arco-íris.
·         Bessem,  vodun da família de Davice, patrono da nação mahí devido a extensão do seu culto para o povo mahuíno. representado pela serpente do arco-íris.
·         Avlekete, é a filha caçula de Agbê e  era como chamavam Khevioso e  vodun jovem, do elemento fogo (Hevioso),
·         Agué, Vodun da caça e protetor das florestas.
·         Agbê, Vodun dono dos mares.
·         Ayizan, Vodun feminino dona da crosta terrestre e dos mercados.
     Aziri,  ou Aziri Togbosi.é um vodun que vive nas profundezas das águas doces, é uma serpente aquática.
·         Agassu, Vodun que representa a linhagem real do Reino do Daomé.
·         Aguê, Vodun que representa a terra firme.
·         Tohossu,  é uma classe de Voduns, cujo nome significa "Rei das Águas"
·         Fa , Vodun da adivinhação e do destino.

Nação Bantu/Angola: os Nkissis são:


·          Nzambi ou Nzambi Mpungu,  O Deus supremo e Criador.

·         Aluvaiá, Pambu Njila, Vangira, Maviletanga : - Intermediário entre os seres humanos e o outros Minkisi, é ele quem percorre todos os caminhos e encruzilhadas.
·         Nkosi, Roxo Mukumbi (H=R), Panzuá, Xauê: - Nkisi de guerra e Senhor das estradas de terra. Mukumbi, Biolê, Buré, Xoroquê, Rompe Mato, Megê, Naruê são FAMILIARES desta divindade Nkisi.
·         Mukongo: - Engloba as energias dos caçadores de animais, pastores, criadores de gado e daqueles que vivem embrenhados nas profundezas das matas, dominando as partes onde o sol não penetra.
·         Kabila: - O caçador pastor. O que cuida dos rebanhos de Mutalambô, Também é um Nkisi ligado a floresta.
·         Mutalambô, Lembaranguange, Teleku-mpensu: - Caçador, vive em florestas e montanhas, Nkisi de comida abundante.
·         Gongobira ou Ngongobila: - Caçador jovem e pescador.
·         Katendê: - Senhor das Jinsaba (folhas). Conhece os segredos das ervas medicinais.
·         Nzazi, Kambarangunange: - São o próprio raioe o fogo entrega justiça aos seres humanos.
·         Luango,: É intitulado o Trovão branco
·         Kavungo, Kafungê ou Kafunjê, Kingongo, Kafundeji: - Nkisi da varíola, das doenças de pele, da saúde e da morte.
·         Nsumbo - Senhor da terra, também chamado de Ntoto pelo povo do Kongo.
·         Hongolo ou Angorô (masculino) e Angoroméa ou Hangolo Menha (feminino): - Auxilia na comunicação entre os seres humanos e as divindades (representado por uma cobra).
·         Kindembu conhecido como Tempo: - Rei de Angola. Senhor do tempo e estações. É representado, nas casas Angola e Kongo, por um mastro com uma bandeira branca.
·         Kaiango: - Têm o domínio sobre o fogo. (fontes no artigo)
·         Matamba, Bamburucenda, Nunvurusemavula: - Guerreira, comanda os mortos (Nvumbe).
·         Kisimbi, Samba_Nkisi, Mina lugando: - A grande mãe; Nkisi de lagos e rios.
·         Ndanda Lunda: Divindade aquatica, ela é Nda (do Kibundu) ou Ndanda e nobrissima de Lunda, por isso é chamada de Ndanda Lunda - Senhora da fertilidade, e da Lua, muito confundida com Hongolo e Kisimbi.1
·         Kaitumba, kayaya, Kok'eto: - Nkisi do Oceano, do Mar (Kalunga Grande)
·         Nzumbarandá, Karamose : : - A mais velha das Nkisi, conectada para morte.
·         Nvunji: - O mais jovem do Nkisi, Senhora da justiça. Representa a felicidade de juventude e toma conta dos filhos recolhidos.
·         Lembá Dilê, Lembarenganga, Jakatamba, Nkasuté Lembá, Gangaiobanda: - Conectado à criação do mundo.



Sobre as Qualidades de Orixas"
Existe sem duvida no Brasil uma questão muito polêmica sobre as multiplicidades dos orisas
chamada por todos de qualidade de orisa   Para melhor entendimento é que na África não há qualidade de orisa; ou seja, em cada região cultua-se um determinado orisa que é considerado ancestral dessa região e, alguns orisas por sua importância acaba sendo conhecido em vários lugares como é o caso de Sàngó, Orumila, etc. 
 É de se saber que Esu é cultuado em todo território africano, da forma que  Osun da
cidade de Osogbo é Osun Osogbo, da região de Iponda é a Osun de Iponda, Ogún da
região de Ire é Ogún de Ire (Onire: chefe de ire), do estado de Ondo é Ogún de Ondo,etc.
Na época do tráfico de escravos veio para o Brasil diversas etnias, Jesas, Oyos, Ibos, Ketus, etc. e cada qual trouxe seus costumes juntos com seus orisas digamos particulares, e após a mistura dessas tribos e troca de informações entre eles cada sacerdote ou quem entendia de um determinado orisa trocaram fundamentos e a partir daí surgem todos esses aspectos, e essa quantidade de orisa presente aqui no Brasil, sendo que o orisa é o mesmo com origens diferenciadas.  É claro que por ter origens diferenciadas seus cultos possuem particularidades religiosas e até mesmo culturais por exemplo Oyá Petu tem seus fundamentos assim como Oyá Tope terá o seu, isso nada mais é, que uma passagem do mesmo orisa por diversos lugares e cada povo passou a cultuá-lo de acordo com seus próprios costumes. Um exemplo mais nítido é que aqui fazemos muitos pratos para Osun com feijão fradinho, entretanto num determinado país não há esse feijão portanto foi substituído por um grão semelhante e assim puderam continuar com o culto a Osun sem a preocupação de importar o feijão fradinho.
Sobre a multiplicidade dos orisa. 
Vamos separar a qualidade como é chamada no Brasil (em Cuba chama-se caminhos), dos
títulos e de nomes tirados de cantigas como insistem os sacerdotes. Já sabemos que os
orisa são venerados com outros nomes em regiões diferentes como: Iroko (Yoruba), Loko
(Gege), Sango (Oyo), Oranfe (Ife), isso torna o culto diferente. Temos também o segundo
nome designando seu lugar de origem como Ogun Onire (Ire), Osun Kare (Kare),etc, também temos os orisa com outros nomes referentes as suas realizações como Ogun Mejeje refere-se as lutas contra as 7 cidades antes dele invadir Ire, Iya Ori a versão de Iyemanja como dona das cabeças, etc. 
Há portanto uma caracterização variada das principais divindades, ou seja, uma
mesma divindade com vários nomes e, é isso que multiplica os orisas aqui no Brasil.  
  Vamos dar como exemplo o Orisà Esù o primogênito orisa criado por Olorun de matéria do planeta segundo sua mitologia, ele possui a função de executor, observador, mensageiro, líder, etc.
Alem dos nomes citados aqui que são epítetos e nomes de cidades onde há seu cultoele será batizado com outros nomes no momento de seu assentamento, ritual especifico e odu do dia.
  Exemplos de Èsù:
  Oba Iangui : o primeiro, foi dividido em varias partes segundo seus mito.  
 Agba: o ancestral, epíteto referente a sua antiguidade.  
 Alaketu: cultuado na cidade de ketu onde foi o primeiro senhor de ketu.  
 Ikoto: faz referencia ao elemento ikoto que é usado nos assentos esse objeto lembra o
movimento que esu faz quando se move do jeito de um furacão.  
 Odara: fase benéfica quando ele não está transitando caoticamente.  
Outro exemplo e Ogum:
   Ogún Olode: epíteto do òrìsà destacando sua condição de chefe dos caçadores.
   Ogún Onire: Quando passou a reinar em Ire, Oni = senhor, Ire = aldeia. 

 Texto: 
SOU SEU ORIXÁ!
Oi... Sou eu, seu Orixá! "Eu estou ao seu lado e sou aquele que nunca desacredita dos seus sonhos.Sou eu que as vezes altero seu itinerário, e até atraso seus horários para evitar acidentes ou encontros desagradáveis.Sim, sou eu que falo ao seu ouvido aquelas "inspirações" que você acredita que acabou de ter como "grande idéia".
Sou eu o guardião do seu Ori (cabeça), que mantem ele equilibrado e protegido!Sou eu quem te causa aqueles arrepios quando você se aproxima de lugares ou situações que vão te fazer mal.E sou eu quem chora por você quando você com a sua teimosia insiste em fazer tudo ao contrário só para desafiar o mundo.Quantas noites passei na cabeceira de sua cama velando por sua saúde, cuidando de sua febre e renovando suas energias.Quantos dias eu te segurei para que você não entrasse naquele ônibus, carro e até avião?Quantas ruas escuras eu te guiei em segurança? Não sei, perdi a conta, e isso não importa.O que realmente importa, e o que me deixa triste e preocupado, é quando você assume a postura de vítima do mundoQuando você não acredita na sua capacidade de resolver os problemas, quando você aceita as situações como insolúveisQuando você pára de "lutar" e simplesmente reclama de tudo e de todosQuando você desiste de ser feliz e culpa outra pessoa pela sua infelicidade.Quando você deixa de sorrir e assume que não há motivos para rir, quando o mundo está repleto de coisas maravilhosasQuando se esquece até de mim, seu Orixá, aquele que Olorum deu a honra deauxiliar nessa missão tão difícil que é viver e progredir.Já que me deixaram falar diretamente com você, gostaria de te lembrar,Que estou ao seu lado sempre, mesmo quando você acredita estar totalmente só e abandonado,Até nesse momento eu estou segurando a sua mão, eu estou consolando seu coração,Eu estou te olhando, e por te amar demais, fico triste com a sua tristeza, mas, como eu sei que você nasceu para brilhar,Eu agradeço a Olorum a oportunidade bendita de te conhecer e cuidar de você, porque você é realmente muito especial.Seu Orixá, que acredita em você!Ore, Agradeça, Peça, ele está ai contigo te ouvindo:
Autor Uriel Lima.


Ò dábò!

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sigilo absoluto!!
Babalorixa Ricardo de Laalu.
F: 05511-96787.9019 - Whattsapp

terça-feira, 5 de junho de 2012

Nanã



Nanã  ( Nanã BulukuNanã BuruNanã BoroucouNanã BorodoAnamburucuNanã Borutu), é um nome pertinente a um vodun e orixá das chuvas, dos mangues, do pântano, da lama (barro molhado), senhora da Morte, e responsável pelos portais de entrada (reencarnação) e saída (desencarne). Identificado no jogo do merindilogun pelos odu ejilobon e representado materialmente pelo candomblé através do assentamento sagrado denominado igba nanã.




Em sua passagem pela Terra, foi a primeira Iyabá e a mais vaidosa, em nome da qual desprezou seu filho primogênito com Oxalá, Omulu, por ter nascido com várias doenças de pele. Não admitindo cuidar de uma criança assim, acabou abandonando-o numa praia, Yemanjá o achou abandonado, quase morrendo e o curou e o criou como se fosse sua mãe, dando todo o amor e carinho. Sabendo do que Nanã fez, Oxalá condenou-a a ter mais filhos, os quais nasceriam anormais (Oxumarê, Ewá e Ossaim), e a expulsou do reino, ordenando-lhe que fosse viver num pântano escuro e sombrio, lugar onde pensou em abandonar seu pobre filho, mas desistiu, pois na praia seu filho morreria mais rápido.
Nanã é dona de um cajado, o ibiri. Suas roupas parecem banhadas em sangue, Orixá das águas paradas que mata de repente, ela mata uma cabra sem usar faca. É considerada o Orixá mais antigo do mundo. Quando Orunmilá chegou aqui para frutificar a terra, ela aqui já estava. Nanã desconhece o ferro por se tratar de um Orixá da pré-história, anterior à idade do ferro. O termo "nanan" significa raiz, aquela que se encontra no centro da terra. Nanã tornou-se uma das Iyabás mais temidas, tanto que em algumas tribos quando seu nome era pronunciado todos se jogavam ao chão.
 Senhora das doenças cancerígenas, está sempre ao lado do seu filho Omulu. Protetora dos idosos, desabrigados, doentes e deficientes visuais. É um vodun, segundo alguns pesquisadores, originário de Dassa-Zoumé, é uma velha divindade das águas. Pierre Verger encontrou um Templo Dassa-Zoumé e o sacerdote do seu culto.
A área que abrange seu culto é muito vasta e parece estender-se de leste, além do rio Níger, até a região Tapá, a oeste, além do rio Volta, nas regiões dos "guang", ao nordeste dos Ashanti.
Entre os fon e mahi ela é considerada uma divindade hermafrodita, anterior a Mawu e Lissá, aos quais teria dado origem em associação com a "serpente do Universo" Dan Aido Hwedo. Para os ewes e minas, ela é às vezes vista como um vodun masculino (Nana Densu), esposo da grande mãe das águas Mami Wata.
Nanã Buruku é cultuada no Brasil no Candomblé Jeje como um vodun e no Candomblé Ketu como um orixá da chuva, das águas paradas, mangue, pântano, terra molhada, lama e considerada a mãe dos orixás Obaluaiyê, Iroko, Osanyin, Oxumarê e Yewá.
Nanã é chamada carinhosamente de "Avó", por ser usualmente imaginada como uma anciã. É cultuada em todo o Brasil nas religiões Afro-brasileiras. Seu emblema é o Ibiri que caracteriza sua relação com os espíritos ancestrais. Como "Mãe-Terra Primordial" dos grãos e dos mortos, Nanã Buruku poderia ser equiparada à deusa greco-romana Deméter-Ceres-Cíbele.
A existência do culto de Nanã Buruku é atribuída a tempos remotos, anteriores à descoberta do ferro, por isso, em seus rituais, não costumam ser utilizados objetos cortantes de metal.
baobá ("Adansonia digitata L.", em iorubá ossê e em Fon akpassatin) é sua árvore sagrada.
Nanã, a deusa dos mistérios, é uma divindade de origem simultânea à criação do mundo, pois quando Odudua separou a água parada, que já existia, e liberou do “saco da criação” a terra, no ponto de contacto desses dois elementos formou-se a lama dos pântanos, local onde se encontram os maiores fundamentos de Nana.
Senhora de muitos búzios, Nana sintetiza em si morte, fecundidade e riqueza. O seu nome designa pessoas idosas e respeitáveis e, para os povos Jeje, da região do antigo Daomé, significa “mãe”. Nessa região, onde hoje se encontra a República do Benin, Nana é muitas vezes considerada a divindade suprema e talvez por essa razão seja frequentemente descrita como um orixá masculino.
Nanã forma par com Obaluaiê. E enquanto ela atua na decantação emocional e no adormecimento do espírito que irá encarnar, ele atua na passagem do plano espiritual para o material (encarnação), o envolve em uma irradiação especial, que reduz o corpo energético ao tamanho do feto já formado dentro do útero materno onde está sendo gerado, ao qual já está ligado desde que ocorreu a fecundação.
Este mistério divino que reduz o espírito, é regido por nosso amado pai Obaluaiê, que é o
“Senhor das Passagens” de um plano para outro.
Já nossa amada mãe Nanã, envolve o espírito que irá reencarnar em uma irradiação única, que dilui todos os acúmulos energéticos, assim como adormece sua memória, preparando-o para uma nova vida na carne, onde não se lembrará de nada do que já vivenciou. É por isso que Nanã é associada à senilidade, à velhice, que é quando a pessoa começa a se esquecer de muitas coisas que vivenciou na sua vida carnal.Portanto, um dos campos de atuação de Nanã é a “memória” dos seres. E, se Oxóssi aguça o raciocínio, ela adormece os conhecimentos do espírito para que eles não interfiram com o destino traçado para toda uma encarnação.
Sendo a mais antiga das divindades das águas, ela representa a memória ancestral do nosso povo: é a mãe antiga (Iyá Agbà) por excelência. É mãe dos orixás Iroko, Obaluaiê e Oxumaré, mas por ser a deusa mais velha do candomblé é respeitada como mãe por todos os outros orixás.
Protetora dos idosos, desabrigados, doentes e deficientes visuais.
Arquétipo dos filhos :
São conservadores e presos aos padrões convencionais estabelecidos pelos homens. Passam aos outros a aparência de serem calmos, mudando rapidamente de comportamento, tornando-se guerreiros e agressivos; quando então, podem ser perigosos, o que assusta as pessoas. Levam seu ponto de vista às últimas conseqüências, tornando teimosia. Quando mãe, são apegadas aos filhos e muito protetoras. São ciumentas e possessivas. Exigem atenção e respeito, são pouco alegre e não gostam de muita brincadeiras. Os filhos deste grande Orixá são majestosos e seguros nas ações e procuram sempre o caminho da sabedoria e da justiça.
Comidas: Canjica branca, canjica branca cozida, leite de coco. Colocar a canjica em tigela de louça branca despejando mel por cima, e uvas brancas, se desejar. Aberém, mugunzá, mostarda e taioba.
Dia: sábado Data: 26 de Julho (dia dos avós no Brasil) 
Metal: Latão Cores: Cores:Branco e azul ou preto e roxo
Símbolos: Ibiri e bradjá 
Elementos: Águas paradas e lamacentas 
Região da África: Ex-Daomé
Pedra: Ametista
Folhas: Folha-da-costa, folha de mostarda, manacá, ojú oro, oxibatá, papoula roxa, quarana, Alfavaca roxa, assa peixe, avenca, cana do brejo, capeba, cedrinho, cipreste, erva de passarinho, jarrinha, manacá, Maria preta, mutamba, quaresmeira, rama de leite.
Odu que Rege: Odilobá
Domínios: Vida e morte, saúde e maternidade
Saudação: Salúba!

Qualidade (epitéto) de Nanã:                                      

  • Nanã Abenegi: Dessa Nanã nasceu o Ibá Odu, que é a cabaça que traz Oxumarê, Oxossi Olodé, Oya e Yemanjá.
  • Nanã Adjaoci ou Ajàosi: É a guerreira e agressiva que veio de Ifé, às vezes confundida com Obá. Mora nas águas doces e veste-se de azul.
  • Nanã Ajapá ou Dejapá: É a guardiã que mata, vive no fundo dos pântanos, é um Orixá bastante temido, ligado a lama, a morte, e a terra. Veio de Ajapá. Está ligada aos mistérios da morte e do renascimento. Destaca-se como enfermeira; cuida dos velhos e dos doentes, toma conta dos moribundos. Nela predomina a razão.
  • Nanã Asainan ou Asenàn: É ligada a Osayin, a relatos que dissem que esta e a mais velha das Nanãs e muito perigosa e não a folhas para cultuar ela no Brasil.
  • Nanã Buruku ou Búkùú: Também é chamada Olú waiye (senhora da terra), ou Oló wo (senhora do dinheiro) ou ainda Olusegbe. Este Orixá veio de Abomey; ligado à água doce dos pântanos, usa um ibirí azul.
  • Nanã Iyabahin ou Lànbáiyn: Provisoriamente sem dados inerentes a este caminho do Orixá Nanã.
  • Nanã Obaia ou Obáíyá: É ligada a água e a lama. Mora nos pântanos; usa contas cristal vestes lilás e veio do país Baribae.
  • Nanã Omilaré: É a mais velha, acredita-se ser a verdadeira esposa de Oxalá. Associada aos pântanos profundos e ao fogo. É a dona do universo, a verdadeira mãe de Omolu Intoto. Veste musgo e cristal.
  • Nanã Savè: Veste-se de azul e branco, e usa uma coroa de búzios.
  • Nanã Ybain: É a mais temida. Orixá da varíola. Usa cor vermelha, é a principal, come directo na lagoa, dando origem a outros caminhos. Para chamá-la, a ekeji tem que ir batendo com seus otás para fazê-la pegar suas filhas.
  • Nanã Oporá: Veio de Ketu, coberta de òsun vermelho. É a mãe de Obaluaiyê, ligada a terra, temida, agressiva e irascível.
  • Nanã Xalá: Muito ligada ao Branco e a Oxalá.

Teremos ainda outros nomes, títulos ou qualidades: Inselè, Sùsùré, Elegbé, Bíodún, ìkúrè, Asaiyó, etc.
Itan (lenda):
Afirma-se que Nanã era a rainha de um povo e que tinha poder sobre os mortos. Para roubar esse poder, Oxalá desposou-a, mas não ligava para ela. Nanã, então, fez um feitiço para ter um filho. Tudo aconteceu como ela queria mas, por causa do feitiço, o filho, Omolu nasceu todo deformado. Horrorizada, Nanã jogou-o no mar para que morresse. Como castigo pela crueldade, quando Nanã engravidou de novo, Orunmilá disse que o filho seria lindo mas se afastaria dela para correr mundo. Assim, nasceu Oxumaré, que durante seis meses do ano vive no céu como o arco-íris, e nos outros seis é uma cobra que se arrasta no chão.
Em outra lenda, conta-se que, na aldeia chefiada por Nanã, quando alguém cometia um crime, era amarrado a uma árvore. Nanã então chamava os Eguns para assustá-lo. Ambicionando esse poder, Oxalá foi visitar Nanã e deu-lhe uma poção que fez com que ela se apaixonasse por ele. Nanã dividiu o reino com ele, mas proibiu a sua entrada no Jardim dos Eguns. Oxalá então espionou-a e aprendeu o ritual de invocação dos mortos. Depois, disfarçando-se de mulher com as roupas de Nanã, foi ao jardim e ordenou aos Eguns que obedecessem "ao homem que vivia com ela" (ele mesmo). Quando Nanã descobriu o golpe, quis reagir mas, como estava apaixonada, acabou aceitando deixar o poder com o marido. Hoje no Culto aos Egungun só os homens são iniciados para invocar os Eguns.
Uma terceira lenda refere que, certa vez, os Orixás se reuniram e começaram a discutir qual deles seria o mais importante. A maioria apontava Ogum, considerando que ele é o Orixá do ferro, o que deu à humanidade o conhecimento sobre o preparo e uso das armas de guerra, dos instrumentos para agricultura, caça e pesca, e das facas para uso doméstico e ritual. Somente Nanã discordou e, para provar que Ogum não era tão importante assim, torceu com as próprias mãos o pescoço dos animais destinados ao sacrifício em seu ritual. É por isso que os sacrifícios para Nanã não podem ser feitos com instrumentos de metal..

Nanã era considerada como a grande justiceira. Qualquer problema que ocorria em seu reino, os habitantes a procuravam para ser a juíza das causas. No entanto, Nanã era conhecida como aquela que sempre castigava mais os homens, perdoando as mulheres.
Nanã possuía um jardim em seu palácio onde havia um quarto para o eguns, que eram comandados por ela. Se alguma mulher reclamava do marido, Nanã mandava prendê-lo chamando os eguns para assustá-lo, libertando o faltoso em seguida.
Osalufã sabedor das atitudes da velha Nanã resolveu visitá-la. Chegou a seu palácio faminto e pediu a Nanã que lhe preparasse um suco com igbins. Oxalufã muito sabido fez Nanã beber dele, acalmando-a e a cada dia que passava ela gostava mais do velho rei.
Pouco a pouco Nanã foi cedendo aos pedidos do velho, até que um dia levou-o a seu jardim secreto, mostrando-lhe como controlava os eguns. Na ausência de Nanã, Oxalufã vestiu-se de mulher e foi ter com os eguns, chamando-os exatamente como Nanã fazia, ordenando-lhes que deveriam obedecer a partir dali somente ao homem que vivia na casa da rainha. Em seu retorno Nanã tomou conhecimento do fato ficando zangada com o velho rei. Foi então que rogou uma praga no velho rei que partir dali nunca mais usaria vestes masculinas. Por isso até hoje Oxalufã veste-se com saia cumprida e cobre o rosto como as deusas rainhas.


ORIKI de NANÁ:

OBINRIN PÁ AIYÉAPÁ ERAM MÁ OBÉ;-ela mata o carneiro sem utilizar á faca


AKAKÁ IKÓ;- poderosa


PA GUDU MU TO RÉ ;-assim ela mata e o dá de presente


DA Ó GUN MEJI ;-ela divide á guerra en dois


SE IYÉWU;-ela faz o que bem entender


EKAN A´´RU´´GLÓ;-muito muito velha


DA ERO NONO;-ela mata aquele que é mau


KÓ PA´´E´´NI KÓ JÉ ´´O´´KÁ;-se ela não matar alguém, não podera comer á massa....


AKAKÁ IKÓ ;-poderosa.

Adura:
ÀDÚRÁ TÍ NÁNÁ 
E kò odò, e kò odò fó 
Encontro-lhe no rio, encontro-lhe no leito do rio
E kò odò, e kò odò fó 
Encontro-lhe no rio, encontro-lhe no leito do rio
E kò odò, e kò odò fó 
Encontro-lhe no rio, encontro-lhe no leito do rio
E kò odò, e kò odò fó 
Encontro-lhe no rio, encontro-lhe no leito do rio 
Kò odò, kò odò, kò odò e 
Encontro no rio, encontro no rio, encontro-lhe no rio 
Dura dura ní kò gbèngbè 
Esforçando-me para não afundar na travessia do grande rio
Mawun awun a tì jô n 
Lentamente como uma tartaruga trancada suplicando perdão 
Saluba Nana, saluba Nàná, saluba. 
Saluba Nàná, saluba Nàná, saluba.




Ò dábò!

JOGO DE BÚZIOS;
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sigilo absoluto!!
Babalorixa Ricardo de Laalu.
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Danças do Candomblé!

O candomblé é uma religião afro-brasileira que cultua os orixás, divindades da natureza. A dança é uma forma de expressão e devoção aos ori...