Ásèsé – Origem das origens
Mawá,
Mawá, Mawá
Vodunci
ilé Mawá
Vodunci
ilá Mawá
Lése
Korré zó
Tradução:
“Se Ikú
não chegar, adoremos Oxum
Se Ikú
não chegar, adoremos Orixá
Se ikú
realmente chegar, não adianta Ikú receber sacrifício”
Na
religião dos orixás, inkicies e voduns ser iniciado significa acordar nossa
memória ancestral esquecida e restabelecer os elos que nos trouxeram para esse
mundo (Aye). É nesse momento que costumamos dizer que “nascemos” dentro da
Religião. Esse nascimento marca outra forma de encarar e nos relacionar com o
mundo que nos cerca, pois passamos a reconhecer não apenas a entidade mítica
que nos confere individualidade (orí), como também aquela que herdamos de
nossos ancestrais (orixá).
E fibò
erù máa lo
Ìkú bá
lè
Bá lè
yìí bèrù
E fíbò
èrù máa lo
Ìkú bá
lè, a f’orí bá lè ó
Dentro
da tradição Ketú, acredita-se que quando alguém vem ao mundo trás consigo
quatro elementos vitais: emí, orí, orixá e egun. O emí é o sopro vital dado
pelo Criador (Olorún), sem ele não existiria vida. Já orí representa nossa
cabeça espiritual, moldada por Babá Ajalá, no Orún. Antes de nascermos no aye
(Terra), nosso orí caminha muito, antes de aqui chegar. Esse caminho, escolhido
por orí, nunca é esquecido e vai definir o que chamamos por Odú. Cada orí,
portanto irá ter o seu próprio caminho, seu próprio odú. Durante essa viagem
nosso Orí “aprende” a gostar de algumas coisas e também a se desagradar com
outras. Cabe ressaltar que a partir do momento de nosso nascimento na Terra já
temos um “destino” a cumprir, nossas potencialidade e limitações já podem ser
conhecidas. Não se altera o odú, o máximo que podemos fazer é amenizar as
situações que nos são desfavoráveis, uma vez que Orí tentará reproduzir no Ayé
tudo por que passou, antes de aqui chegar.
Ò Ìkú
bá lè ilè yó
Ìkú bá
lè
Ò Ìkú
bá lé ilè yó
Ìkú bá
lè
Bá lé
níre Éégun
Ní
s’orò hò
Ìkú bá
lè ilè yó
Ìkú bá
lè ara nlo
O orixá
representa a nossa memória ancestral, tudo que carregamos de nossos
antepassados. Essa herança é transportada não apenas no campo mítico, mas
também no universo físico. Esse aspecto está ligado à Natureza e seus quatro
elementos primordiais: Terra, Fogo, Água e Ar. Quando os nossos corpos, mítico
e físico, são montados, eles trazem um pouquinho de cada elemento, sendo que alguns
aparecerão em maior quantidade. Por exemplo, um descendente de Xango, terá
certamente grande quantidade de fogo na sua formação, já um filho de Obaluaye
carregará consigo a presença predominante do elemento terra. O orixá nos
imprime a sua marca, expressa através de nossa constituição física e nossa
personalidade.
Ò múnra
se bí l’àgbà kése egbé
Ò múnra
se bí ó l’àgbà kése egbé
Ènyin
wa òkú ònòn kó ihò
Ènyin
wa òkú l’àgbà kó se
Ènyin
wa òkú ònòn l’àgbà kóró
Ènyin
wa òkú l’àgbà kú egbé
Durante
a nossa saída do Orún nos deparamos com o nosso Odú (caminho), entretanto, é na
nossa caminhada no Ayé que iremos “tentar” colocar em prática tudo o que foi
visto por Orí. Tudo que fazemos e vemos aqui no Aye, fica guardado com Egum.
Egum aprende a amar, e também a rejeitar, determinadas coisas e pessoas. Ele
representa nosso lado mais ligado ao aspecto material da vida. Por menos tempo
que uma pessoa viva seu egum sempre levará alguma lembrança daqui da Terra.
Ò múnra
se bí l’àgbà kése egbé
Ò múnra
se bí ó l’àgbà kése egbé
Ènyin
wa òkú ònòn kó ihò
Ènyin
wa òkú l’àgbà kó se
Ènyin
wa òkú ònòn l’àgbà kojá
Ènyin
wa òkú ònòn l’àgbà kú igbó
A
junção desses quatro elementos poderia ser comparada com o conceito Cristão de
Alma (derivado do latim anima = que é animado), sendo então o responsável por
dar vida ao corpo material (ara). Por outro lado, o conceito africano consegue
explicar, de forma coerente, o porquê de sermos tão diferentes uns dos outros.
Embora o Emí seja o mesmo sopro divino para todos, e duas pessoas pertençam ao
mesmo orixá, jamais elas possuirão o mesmo Orí e nem tão pouco o mesmo Egum.
Cada ser criado é único.
Quando
alguém é iniciado no culto aos orixás, o elo que o liga ao seu ancestral mítico
(orixá) é estreitado. A memória ancestral, muitas vezes esquecida, é reavivada.
O caminho (Odú) pelo qual Orí escolheu vir ao Ayé é conhecido. O indivíduo
passa a ser um Omo orixá (filho de orixá), seja iyawo, ogan ou ekejí. Não está
mais sozinho, faz parte de uma comunidade (Egbé), assumindo responsabilidades
para com o seu orixá e também aos demais orixás e filhos da casa.
A cada
ano, e a cada obrigação paga, sua relação com o seu orixá olorí (Guardião) vai
ficando mais forte. Seu axé irá aumentar, seu conhecimento e suas
responsabilidades dentro da comunidade também. Ao final de seu sétimo ano de
iniciação (Odun Ejè), poderá se tornar um Egbomi (irmão mais velho), podendo
então receber um Oye (cargo), caso seu Odú assim determine. Nessa ocasião
também, caso ainda não possua, poderá possuir um igbá orí (assentamento do Orí
individual). É costume se dizer que só a partir desse momento o seu processo de
iniciação está concluído, daí muitas casas só montarem o igbá orí nesse
momento. Nos anos que se seguem são realizadas mais duas importantes obrigações,
de 14 e 21 anos, onde o iniciado reafirma os seus votos para com o seu orixá e
também com a comunidade ao qual está inserido.
Observamos
que durante a vida religiosa, o iniciado é levado por meio de diversos rituais,
a reiterar os laços que o ligam não só ao seu orixá, mas também a comunidade
que o acolheu. Celebra-se a vida que se individualizou e também a vida que se
integrou aos demais. Quando um iniciado morre, esses elos têm de ser desfeitos.
O indivíduo passa de vivo (ara ayé) para morto (ara orún).
O
conjunto de rituais que são realizados com a finalidade de restituir o
equilíbrio entre os ara aye e os ara orun é conhecido nas casas de tradição
Ioruba pela denominação de Ásèsé (Àjèjè). Em outras nações esse ritual costuma
receber outros nomes, como Sihun/Zerim (Jeje) e Mukundu/Ntambi (Bantu). É
interessante frizar que os termos Sihun e Zerim, na língua fon, se referem
também a instrumentos utilizados em substituição aos atabaques nos rituais
funerários.
Embora
muitos desconheçam, o Ásèsé é uma cerimônia obrigatória para todo aquele que se
iniciou, independente do cargo que ocupava (iyawo, ogan, ekeji ou sacerdote).
No processo de iniciação se criam e fortalecem os vínculos entre o iniciado, o
orixá e a comunidade, quando ocorre a morte, esses laços PRECISAM ser
desfeitos. Isso é importante tanto para aquele que vai embora do mundo material
como para aqueles que permaneceram neste mundo.
De
forma geral podemos dizer que no Ásèsé o caminho segue o inverso do realizado
na iniciação. Para melhor compreender, devemos nos lembrar dos conceitos de
Emí, Orí, Orixá e Egum. Quando morremos nosso Emí não é perdido, ele retorna
para o seu Criador, o sopro vital deixa o corpo material, que se torna inerte.
Já nosso Orí, carregando o nosso “destino” se desintegra, pois é único. Ninguém
poderá herdar o Orí de outro, motivo pelo qual o igbá orí deverá ser desfeito.
O orixá para o qual fomos iniciados, irá retornar para a Natureza, da qual é
uma pequena parte. Caso seja de sua vontade, poderá continuar sendo adorado e
retornar mais tarde, através de um novo nascimento. Nesses casos poderá até
trazer um nome que o identifique, como Babá (Iyá) Túndé (o Pai/Mãe voltou).
Esse orukó (nome) pode se estendido não apenas para o orixá que retorna, mas
também para o filho desse orixá. Esse princípio, que se assemelha em parte com
o conceito de reencarnação, é denominado pelos Iorubá como Àtúnwa (aquele que
retorna). Entretanto, embora sejam conceitos semelhantes, diferem em diversos
aspectos. Não podemos esquecer que a reencarnação pressupõe o retorno ao mundo
de uma alma/espírito indivisível, enquanto na visão africana esse princípio
gerador da vida é bem mais complexo.
Quando
a vida deixa o corpo (ara) nosso egum também se desprende do mesmo. Esse Egúm
carregará consigo, a memória do vivo, de todas as suas ações, devendo ser
encaminhado de volta para o orún. Sua memória será sempre lembrada e exaltada
pelos vivos, porém ele não pode continuar mais entre nós. Cabe ressaltar que
existem nove oruns, dependendo de como se portou esse Egum no Aye ele será encaminhado
para um dos nove orúns, podendo retornar ao aye novamente ou não. Segundo a
tradição africana, um orixá pode retornar através de um novo nascimento e não
necessariamente estar ligado ao retorno de um determinado Egum, ao qual ele
antes estava vinculado..Para o africano, o retorno de um Egúm ao mundo dos
vivos também está relacionado com o merecimento do mesmo, perante Olorún.
Nossas atitudes e ações, sempre serão importantes. Embora não exista exatamente
um conceito de inferno Cristão, existem espaços no orun que abrigarão o Egum
que não soube conduzir os seus passos, a exemplo do Òrún Àpàádi e o Òrun
Burúkú. Da mesma forma existem espaços de paz e alegria como o Òrun Reree o
Òrun Àlàáfíà.
Podemos
concluir daí que, o Ásèsé não é um privilégio concedido a determinado iniciado,
mas sim uma etapa importante de todo aquele que passou pelo processo de
iniciação, seja sacerdote ou não. A realização correta desse ritual representa
a possibilidade de um recomeço, de voltar a origem. Só após retornarmos a
origem, perdendo a nossa existência individualizada no aye, poderemos estar
preparados para recomeçarmos o ciclo da vida. Antes da vida recomeçar, cada
coisa deve ser reposta em seu devido lugar. Isso me faz lembrar um itan (lenda) sobre
Ikú, a morte.
“Quando Olòrún incumbiu Obatalá para criar o homem decidiu que o
principal material a ser utilizado seria Amòn, a lama, mistura de terra e água.
O Senhor do Pano Branco solicitou vários orixás para lhe trazerem Amòn.
Entretanto cada vez que os mesmos se abaixavam e tentavam retirar Amòn, a terra
chorava, pois estavam retirando um pedaço dela. Todos eles falharam na missão,
sendo Ikú o único a retirar Amòn e entregar a Obatalá. Como recompensa, o Rei
do Alá delegou a Ikú a tarefa de devolver à terra o corpo (ara) de cada homem e
mulher assim que o sopro vital (Emí) retorna-se a Olòrún.” Por isso, toda vez
que Emí é perdido e temos a aproximação de Ikú nosso orixá vai embora,
retornando ao seu elemento fundamental. Esse itan justifica ainda a
necessidade, segundo a crença Ioruba, de sermos enterrados. Amòn deve retornar
para sua origem, para que possa novamente ser utilizada.. Ásèsé é exatamente
isso, tornar possível uma volta à origem, sem Ásèsé não existe recomeço, pois o
ciclo ainda não se completou..
Embora
seja uma cerimônia que se estende a todo iniciado, a duração e a forma como ela
irá ser conduzida difere, de acordo com o grau hierárquico, tempo de iniciação
e quantidade de elos a serem desfeitos. Quanto maior seu status dentro da
comunidade quando vivo, mais complexo deverá ser o ritual funerário.
Infelizmente é triste observar a grande quantidade de iniciados que sequer tem
a chance de terem a finalização de sua iniciação. Os motivos são diversos:
desconhecimento da importância desse rito, falta de interesse em arcar com os
custos (que costumam ser altos) e até mesmo por achar que o iniciado não era
merecedor (??).
Com
relação aos custos excessivos do ritual, isso se deve, a meu ver, a uma prática
puramente mercantilista e que está cada vez mais frequente entre alguns membros
das religiões de matriz africana. Hoje em dia, só tem direito a um Ásèsé aquele
que está disposto, e pode, pagar. O conhecimento é vendido, ou é utilizado como
moeda de troca. A lei do merecimento e tempo de iniciação pouco importa. Uma
das consequências disso é que, a visão deixada pelos nossos ancestrais, de
comunidade, é cada vez mais suplantada pelos desejos individuais. A Tradição
não dita mais as regras, cada qual segue suas próprias regras, de acordo com
seus interesses momentâneos. Dessa forma a essência vai se perdendo, a memória
vai ficando esquecida. Ora, sem memória, não existiria o Candomblé, uma vez que
ele está enraizado no conceito de ancestralidade. Quando enfraquecemos a
Tradição, estamos enfraquecendo a memória de nossos ancestrais, fazendo com que
nossas origens sejam esquecidas. O Ásèsé nos ensina, se não podermos retornar a
nossas origens, como poderemos sustentar nossa religião?
A
pessoa nasce somente uma vez e morre somente uma vez,por tanto a pratica de Ásèsé
depois do real Ásèsé não existe .ou seja oya dançou pra celebrar os fúnebres de
Ossossi por 7 dias como ditos em alguns itás tais como.
Vivia
em terras de Queto um caçador chamado Odulecê. Era o líder de todos os
caçadores. Ele tomou por sua filha uma menina nascida em Irá, que por seus
modos espertos e ligeiros era conhecido por Oyá.
Oyá
tornou-se logo a predileta do velho caçador, conquistando um lugar de destaque
naquele povo. Mas um dia a morte levou Odulecê, deixando Oyá muito triste. A
jovem penosu numa forma de homenagear o seu pai adotivo.
Reuniu
todos os instrumentos de caça de Odulecê e enrolou-os num pano. Também preparou
todas as iguarias que ele tanto gostava de saborear. Dançou e cantou por sete
dias, espalhando por toda a parte, com seu vento, o seu canto, fazendo com que
se reunissem no local todos os caçadores da terra.Na sétima noite, acompanhada
dos caçadores, Oyá embrenhou-se mata adentro e depositou ao pé de uma árvore
sagrada os pertences de Odulecê.
Olorum,
que tudo via, emocionou-se com o gesto de Oiá e deu-lhe o poder de ser a guia
dos mortos no caminho do Orum. Transformou Odulecê em orixá e Oyá na mãe dos
espaços dos espíritos. Desde então todo aquele que morre tem seu espírito
levado ao Orum por Oyá. Antes, porém, deve ser homenageado por seus entes
queridos, numa festa com comidas, cantos e danças. Nasceu assim o funerário
ritual do Ásèsé.
Babá mimá sùn o – Meu pai, não
durma, vigie todos os seus filhos!
Ásèsé,
mo juba ; Ásèsé, Ásèsé o!;
Ásèsé o
ku Agbà o!; Ásèsé , Ásèsé o!;
Ásèsé ,
érù ku Àgbà o!; Ásèsé , Ásèsé o!
Tradução:
Axexé
eu lhe apresento meus humildes respeitos!;
Axexé
eu venero e saúdo os mais antigos,
Axexé o
escravo saúda os mais antigos.
Ò dúró
ó Ìkú àiyé
Ò dúró
Ìkú àiyé
Ìkú
l’opa a àlà bàbá
Ìkú kò
m’a kékeré
Ò dúró
Ìkú àiyé.
NKÍ
BÀBÀ OLÚKÒTÚN
"saudação
senhor lado direito"
K'òtún
bájà dé o
K'òtún
oba
K'o sìn
nkon se
Éégun ò
pààràká
K'òtún
nbo a're
Gbà rú
Olúsemon
Olúkòtún
Olórí Éégun
Éégun e
kí tó lésè Olórun
E
Olúkòtún bàbà Éégun
Nwon
nilé wa ní
Un ará
àiyé tàbí araalé
E Olúkòtún
Tradução:
Saudamos
o senhor do lado direito, que chegou e lutou
Saudamos
o rei do lado direito
Saúdo
aquele a quem servirei as coisas
Como um
éégun menos importante, que segue o mais importante
Saudamos
o senhor do lado direito, cultuando-o estamos bem
Faremos
oferendas ao senhor que tem a sabedoria.
Senhor
do lado direito, cabeça "chefe" dos Egùngún
Éégun,
saudamos aquele que está aos pés de deus.
Senhor
do lado direito, Pai Éégun
Que com
os demais está em nossa casa
Com os
espíritos da terra ou com os Ancestrais da Família.
GBÀDÚRÀ FÚN ÉÉGUN (reza para egun)
Ìkú
ònòn ìkú léèhin, hei, hei, hei
Bàbà
l'ésè awo ìfé
Pèlé,
pèlé, pèlé kí ó dára
Awò
sílé, a dúpé
Omo ní
won dára
A wé
olúwa ìkú ó bàbà
A wúre,
a wúre, bàbà Olúkòtún
A wúre,
a wúre, bàbà Alapáàla
A wúre,
a wúre, bàbà Igí
A wúre,
a wúre, bàbà Igi S'àwòrò
A wúre,
a wúre, bàbà Alápòyò
A wúre, a wúre, bàbà Erin-rìn
A wúre,
a wúre bàbà omo Orò ó mi tótóo
A wúre,
a wúre, bàbà Ìsota iso
A wúre,
a wúre, ré èrín, a wúre rìn rere.
Tradução:
A morte
no caminho adiante, a morte no caminho atrás. hei, hei, hei
Pai
estais aos pés do culto de amor
Gentilmente
eu vós saúdo, sois o bem
Olhai
por nós e pela nossa casa, nós agradecemos
Façai
com que vossos filhos estejam bem
Envolvei-nos,
senhor da morte e pai
Desejai-nos
o bem, desejai-nos o bem, senhor do lado direito
Deseja
nos o bem, desejai-nos o bem, pai, senhor que tem o àlà do lado
Deseja nos
o bem, desejai-nos o bem pai, senhor das árvores
Deseja nos
o bem, desejai-nos o bem, senhor das árvores a quem nós fazemos culto
tradicional
Deseja nos
o bem, desejai-nos o bem pai, senhor que traz alegrias
Deseja nos
o bem, desejai-nos o bem pai, senhor que caminha como o elefante
Deseja nos
o bem, desejai-nos o bem pai, senhor filho de Orò, perdoai-nos, senhor
Deseja nos
o bem, desejai-nos o bem pai, Pedra que frutifica
Deseja nos
o bem, para que caminhemos no bem
Deseja nos
o bem e fazei-nos sorrir.
Ò dábò!
JOGO DE BÚZIOS;
LIGUE AGORA E AGENDE UMA CONSULTA!!
sigilo absoluto!!
sigilo absoluto!!
Babalorixa Ricardo de Laalu.
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