sábado, 16 de maio de 2015

ARRUDA A PROTEÇÃO


A arruda (Ruta graveolens) é uma planta da família das Rutáceas.

Também é denominada como arruda-fedida, arruda-doméstica, arruda-dos-jardins, ruta-de-cheiro-forte.

Sub-arbusto muito cultivado nos jardins em todo o mundo, devido às suas folhas, fortemente aromáticas. Atinge até um metro de altura, apresentando haste lenhosa, ramificada desde a base. As folhas são alternas, pecioladas, carnudas, glaucas, compostas, de até 15 cm de comprimento. As flores são pequenas e amareladas. O fruto é capsular, de quatro ou cinco lobos, salientes e rugosos, abrindo-se superior e inteiramente em quatro ou cinco valvas.

Na Idade Média era muito usada em rituais religiosos, tida como erva de proteção contra feitiçarias. Michelângelo e Leonardo da Vinci afirmaram que foi graças aos poderes metafísicos da arruda que ambos tiveram sensíveis melhoras em seus trabalhos de criatividade. Por esses e outros motivos, é usada até hoje para espantar maus olhados das pessoas invejosas.
Para que serve?
Se funciona no quesito “proteção”, não se sabe, mas a arruda tem muitas aplicações em diversas receitas de chás em tratamentos caseiros, sendo bastante utilizada em casos de menstruações difíceis, atrasos menstruais, etc... 
Tendo um efeito bastante efetivo para provocar a menstruação. Consequentemente, em casos de gravidez, é um risco muito grande, pois estimula a contração das fibras musculares do útero, causando forte hemorragia e até a morte! Portanto, se for utilizá-la para forçar a vinda da menstruação, é melhor se certificar de não estar grávida antes!

O chá da arruda também funciona como potente calmante e, além disso, tem indicação de uso externo, preparado bem forte, para matar piolhos. Também é usado externamente para lavar feridas, sendo usadas as folhas frescas e “machucadas” sobre feridas para ajudar na cicatrização, ou empregando-se as folhas secas em pó, combate os piolhos.

Uma crença popular de raiz africana, remontando aos tempos coloniais, dita que os homens usem um pequeno galho de folhas por cima de uma orelha, ou que um galho das mesmas seja mantida no ambiente, para espantar maus espíritos.
Nos terreiros de Candomblé este vegetal pertence a Exu e tem aplicação nas obrigações de cabeça, nos sacudimentos, nos banhos fortes de descarrego e nas purificações de pedras.
Quando colocada num ambiente, além de proteger, emite vibrações de prosperidade e entusiasmo. Podemos ter sempre um galho de arruda junto ao corpo para reter as energias negativas. 
Desde a antiga Grécia, era usada para afastar doenças contagiosas. Os escravos africanos usavam-na contra mau-olhado. A igreja, no início da era cristã, fazia raminhos de arruda para espargir água-benta nos fiéis.
 Na antiga Roma a arruda (ou alguma das espécies do gênero Ruta) era usada como tempero para carnes.
 Costuma ser utilizada por benzedeiras em suas rezas e em vasos perto das portas de entrada das casas, para cuidar da proteção energética do local.

 Veja outras indicações e propriedades da arruda:
Propriedades Terapêuticas
Adstringente, analgésica, antiasmática, antiepiléptica, antiespasmódica, anti-helmíntica, anti-hemorrágica, anti-histérica, anti-inflamatória, antinevrálgica, bactericida, calmante, carminativa, cicatrizante.
 Utilizada para afecção dos rins, alterações menstruais, ansiedade, asma brônquica, bexiga, calvície, cefaleia, conjuntivite, dores de ouvido, dor intestinal, enxaqueca, flebite, fígado, fragilidade dos capilares sanguíneos, gases, gota, hemorroidas, hipocondria, inchaço nas pernas, incontinências de urina, inflamação, inflamação nos olhos, insônia, nevralgia, olhos cansados, onicomicose, otite, ouvido (feridas e zumbido), nevralgias, normalização das funções do ciclo menstrual (menstruação escassa), paralisia, parasitas, pneumonia, prisão de ventre, repelente de insetos (pulgas, percevejos, ratos), reumatismo, sarna e varizes.

Contraindicações:
É necessário ter muito cuidado, pois é uma planta tóxica, venenosa e abortiva. Contraindicada principalmente para gestantes e lactantes.
 Doses elevadas do chá podem causar vertigens, tremores, gastroenterites, convulsões, hemorragias uterinas, vômitos, salivações, edema na língua, dores abdominais, náuseas e vômitos, secura na garganta, dores epigástricas, cólicas, arrefecimento da pele, depressão do pulso, contração da pupila e sonolência.
 Pode causar ainda fitodermatites, através de um mecanismo fototóxico que torna a pele sensível à luz solar.

Receita do seu chá
Ingredientes:

– Uma colher de sobremesa cheia de folhas de arruda

– Água fervente

Modo de fazer:

Colocar as folhas em uma xícara de chá e adicionar a água fervente e cobrir a xícara.

Deixar esfriar até atingir uma temperatura adequada para beber. Coar o chá e assim ele estará pronto para uso.

Atenção!
Vale considerar que o uso contínuo do chá pode trazer riscos de problemas ao fígado e rins; também não deve ser consumido por crianças menores de seis anos e nem por mulheres gestantes.

Ò dábò!

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Babalorixa Ricardo de Laalu.
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