segunda-feira, 19 de junho de 2017

ABIAXÉ


 Àbíaxé é a pessoa que recebeu todo o axé de feitura ainda na barriga da mãe, ou seja, quando a mãe esta recolhida para ser iniciada, ela esta grávida sem saber ,aí esta criança ao nascer ser denominada de Àbíaxé, não precisando, portanto ser iniciada, pois, como dizem “nasceu feita”.
 Àbíaxé é uma questão muito comentada dentre a comunidade candomblecista, pois muitas casas aceitam esse termo e outras não. A feitura busca energia em diversos rituais* rituais esses que a mãe passa, mas o filho não, ele só está compartilhando a energia e não mergulhando nelas como a mãe. Mas repetindo isso é uma tese defendida ou não por casas de Axés. Mas de fato, depois da criança passar por todo esse processo com a mãe, ainda há ebós e  Assentamentos, etc. que essa criança vai passar
Indiretamente Ogans e Ekejes são Abiaxés, pois quando nascem ja trouxeram com eles uma energia iniciatica sob esse ponto de vista fica mais fácil  entender o termo Àbíaxé.
A criança recebe todos os fundamentos que a mãe receber, independente da qualidade de Orixa, nascendo (feita), carecendo apenas da confirmação, as quais seguem as mesmas ritualísticas do primeiro caso de abiaxé. Não basta estar na barriga da mãe para ser Abiaxé, é necessário que sejam feitas coisas para a criança ser abiaxé, caso não receba nada e só tenha estado na barriga da mãe não será abiaxé.
Na Obrigação de 1 ano esta criança estará de fato iniciada por completa.



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terça-feira, 13 de junho de 2017

ABIKU


Abiku, abi , "o que possui iku ", "morte"; Portanto, "predestinado para a morte" é uma palavra usada para significar os espíritos de crianças que morrem antes da puberdade, e também uma classe de espíritos malignos que causam a morte das crianças; Uma criança que morre antes dos doze anos de idade é chamada de Abiku, e o espírito, ou espíritos, que causaram a morte também chamada Abiku.



Abiku Na Religião Yorùbá, acredita-se que: são crianças que terão passagem curta pela terra, ou seja, não viverão por muitos anos.
Nas religiões afro-brasileiras existe ainda uma explicação que diz: os Abiku se constituem numa sociedade de espíritos, onde a regra é vir à Terra (encarnar) mas viver apenas por um curto período. Sabe-se que antes de encarnar o espírito se compromete com a comunidade dos Abiku, à qual pertence, de voltar o mais rápido possível, estabelecendo inclusive, data e hora. Existem ebós para quebrar esse pacto do espírito com a sociedade dos Abiku, permitindo assim, que o espírito viva por mais tempo na terra.

Na terra dos yorubás, acredita-se que quando nasce um Abiku significa que a família tem dívidas espirituais a pagar; por isso o nascimento de uma criança que necessitará de muitos cuidados espirituais para evitar sua morte prematura — o que sempre é um sofrimento para os pais. Assim como o nascimento de gêmeos, Ibeji é uma grande honra e uma grande alegria para a família, o nascimento de um Abiku é sinal de problemas e de preocupações.
Esses espíritos pertencem ao egbé Abiku e não a um egbé da terra. Por isso sua forte ligação com o orun e sua necessidade de sempre tentar voltar ao seu egbé, o que pode causar a morte prematura da criança entre o primeiro e o nono ano de vida.

A ideia geral parece ser que as regiões desabitadas do país abundam em números de espíritos ou demonios malignos, que sofrem de fome, sede e frio, já que ninguém lhes oferece sacrifícios e não têm templos e que estão constantemente tentando melhorar Sua condição ao entrar nos corpos de bebês recém-nascidos. Apenas um Abiku pode entrar e morar no corpo do mesmo filho e, como há uma grande competição entre os Abikus para tal posição, um Abiku só é sofrido por seus companheiros para entrar em paz e, de fato, ser reconhecido Como tendo direitos adquiridos em uma criança, sob a condição de prometendo-lhes uma parte dos confortos que ele está prestes a obter.

Quando um Abiku entra em uma criança que ele leva para seu próprio uso, e para o uso de seus companheiros, a maior parte do alimento que a criança come, que, em consequência, começa a se abaixar e tornar-se emaciado. Se um Abiku que havia entrado em uma criança não fosse obrigado a fornecer os desejos de outros Abikus que não conseguiram obter habitação humana, nenhum grande prejuízo seria decorrente, uma vez que o sustento levado poderia ser suficiente para a criança e seu inquilino. São as exigências incessantes que são feitas pelo Abikus com fome, e que o abibu residente deve satisfazer, que destroem a criança, pois a totalidade da sua comida é insuficiente para suas necessidades. Quando uma criança é acidentada ou sofre quedas, acredita-se que os Abikus externos que a está machucando para fazer com que o Abiku habitante lhes dê mais para comer; Porque tudo feito para a criança é sentido por seu Abiku.

Uma mãe que vê seu filho gradualmente emagrecendo sem causa aparente, conclui que um Abiku entrou, ou, como os nativos frequentemente expressam que ela deu à luz um Abiku, e que está sendo morrendo de fome porque o Abiku está roubando Toda sua alimentação. Para se livrar do Abiku habitante, e seus companheiros de fora, a mãe ansiosa oferece um sacrifício de comida; E enquanto os Abikus deveriam devorar a parte espiritual da comida, e para que sua atenção se desvie, ela anexa anéis de ferro e pequenos sinos aos tornozelos da criança, e segura cadeias de ferro em volta do pescoço. O jingling do ferro e o tilintar dos sinos devem manter o Abikus à distância, daí o número de crianças que devem ser vistas com os pés pesados ​​com ornamentos de ferro.

Às vezes, a criança recupera sua saúde, e então se acredita que este procedimento tenha sido eficaz e que os Abikus tenham sido expulsos. Se, no entanto, nenhuma melhoria ocorre, ou a criança piora, a mãe tenta expulsar o Abiku fazendo pequenas incisões no corpo da criança e colocando no seu interior pimentas verdes ou especiarias.
Acreditando que ela causará dor ao Abiku e o fará partir. A criança pobre grita com dor, mas a mãe endurece seu coração na crença de que o Abiku está sofrendo igualmente.
Se a criança morrer, se enterrada, enterrada sem qualquer cerimônia de funeral, além do recinto da cidade ou aldeia, no mato; A maioria dos outros enterros sendo feitos nos pisos das moradias. Muitas vezes, o cadáver é simplesmente jogado no mato, para punir o Abiku, dizem os nativos. Às vezes, uma mãe, para dissuadir o Abiku que destruiu seu filho de entrar no corpo de qualquer outro bebê que ela possa suportar no futuro, vai bater, bater e mutilar o pequeno cadáver, enquanto ameaça e invoca todos os maldades sobre o Abiku que tem Causou a calamidade. Na habitação, acredita-se que Abiku sinta os golpes e feridas infligidos no corpo e que ouça e se assuste com as ameaças e maldições.

Homens e mulheres podem carregar o carma de perderem os filhos antes do tempo. Mulheres que perdem os filhos no parto, recém-nascidos ou até os nove anos, também são consideradas Àbikú, assim como aquelas que sofrem abortos espontâneos ou morrem ao dar à luz. A ação do Àbíkú ocorre por determinação do destino da mãe, ou por força de magia/feitiçaria, ou por condições acidentais, como por uma mulher grávida que não tenha tomado os necessários cuidados para evitar isso. Existe a crença de que uma mulher grávida, ao passar por determinados locais em que os Àbíkú se estabelecem se não estiver devidamente protegida, pode ver-se invadida por este espírito e tornar-se sujeita à gravidez de um Àbíkú. Por isso cuidados especiais são tomados por todas as mulheres gestantes e devotas das religiões afro: Tão logo tenham consciência do estado de gravidez, elas carreguem junto a barriga um ota, um amuleto da sorte, devidamente preparado, benzido e batizado, para evitar essa invasão por parte de um espírito Elegbe. Sacrifícios, oferendas e rezas são feitas também em nome da mãe para este espírito, com o objetivo de evitar que uma mulher tenha filhos Àbíkú ou que, grávida, venha a ser invadida por um deles.
A ocorrência de filhos Àbíkú numa mãe invariavelmente repete uma história familiar que podemos reconhecer procurando os seus antecedentes. Ou seja, podemos procurar nos antecedentes familiares da mãe para constatar, invariavelmente, que este Àbíkú vem se fazendo presente na família, geração após geração, em linha direta ou não, como por exemplo, a perda de filhos desde sua tataravó até a geração atual, pulando gerações ou se manifestando em linhagem direta.

Alguns Odú, mostram que desde o nascimento, predispõem a ocorrência do espírito Elegbe se manifestar numa gestação/nascimento de um filho. Assim, temos homens e mulheres regidos pelo Odú Ogundabede - Ogunda + Ogbe, que são naturalmente predispostas a reproduzirem filhos Àbíkú e, identificados, quando ainda não são pais, oferendas são realizadas e alimentos são dados a estes espíritos para prevenir a ocorrência da morte do filho. Ebó igualmente é feito nas situações em que já geraram filhos ou planejam gerar – um preá é colocado acima da porta de entrada da casa e um peixe acima da porta de trás, para proteger os moradores da visita dos Elegbe que ali vêm em busca de seus companheiros. Neste caso, deixam de ter acesso ao interior da casa e levarão, no lugar da pessoa a que vieram buscar, o preá e o peixe. Um Orin Egbe, cantiga dedicada a Aragbo ou Ere Igbo, Orixá protetor das crianças Àbíkú é responsável por ensinamentos desse Ebó. A partir do nascimento da criança, ela será tratada com rituais e oferendas ao longo de sua existência, para prevenir sua morte prematuro/ repentina.

OS QUATRO TIPOS DE ÀBÍKÚ

Abikú Inã ou Izô - do fogo: este Abikú é o que mata a mãe com o seu nascimento ou o pai, por acidente, posteriormente. É um Abikú de difícil trato, trazendo consigo a má sorte para quem com ele mantiver relacionamento permanente. O Abikú de fogo geralmente aliena o segmento social no qual estiver envolvido e desenvolve uma psicopatia irreversível após os 21 anos.
Abikú Omí ou Azín - da água: é o tipo de Abikú que nasce de 6, 7 ou 8 meses,indo para a incubadora. Morre precocemente ou cresce e sai desse período critico. Se seus avós forem vivos, liga-se mais a eles do que aos pais. o seu principio de Abi (vida) dá-se entre um anos ou três anos e meio de idade e o seu processo de Ikú (morte) inicia-se entre os três e os cinco. Morre quase sempre por afogamento, tuberculose, desidratação ou cólera. A forma de evitar esse retorno é usar um nome contrário ao nome que trouxe do útero e fazer trabalhos espirituais fazendo ofertas aos Odús (presságios).
Abikú Alé - da terra: estes Abikús segundo a ancestral cultura Yorubana, são os mais trabalhosos para os sacerdotes e parentes, pois estão intimamente ligados aos "amiguinhos das florestas" que os chamam frequentemente. Muitas vezes nasce por cesariana ou de parto normal muito difícil. É uma criança agitada com tendências a neuroses familiares.A forma de retorno também é por acidente em quedas de alturas ou por doenças de pele e órgão digestivo. O tempo de vida (se não for tratado) oscila entre os 4 e os 8 anos.

Abikú Fefé - do vento: estes Abikús diferem um pouco dos outros, por ser de especial origem no meio do convívio das pessoas. Ele destaca-se em todo o ambiente desde o seu nascimento que, geralmente, foi inspirado ou não planeado. Tem características próprias e pode ser facilmente induzido a manter-se na vida dada a sua instabilidade emocional inicial. Por ter mais do que "amiguinhos" do outro lado, poderá ser salvo por Exú e Oyá na hora H.

ALGUNS NOMES DADOS AOS ABIKÚ:

Aiyédùn - a vida é doce

Aiyélagbe - nós ficamos no mundo

Akúji - o que está morto, desperta

Bánjókó - senta-se comigo

Dúrójaiyé - fica para gozar a vida

Dúróoríìke - fica tu serás mimada

Èbèlokú - suplica para que fique.

Ilètán - a terra acabou (não há mais terra para enterra-lo)

Kòjékú - não consinta em morrer

Kòkúmó - não morra mais

Kúmápáyìí - a morte não leva este daqui

Omotúndé - a criança voltou

Tìjúikú - envergonhado da morte (não deixa a morte te matar).
Malómo - não vai embora novamente

Kosokó - não existe mais pá (para cavar a sepultura)

Banjokô - senta-te ou fica comigo

Durosimi - espera para me enterrares (enquanto eu viver)

Jekiniyin - permite que eu tenha um pouco de respeito

Akisatan - não há mais mortalhas para sepultar

Apará - aquele que vai e vem

Okú - o morto

Igbekoyi - nem a floresta te quer

Enú-Kún-Onipê - o consolador está desgastado

Akuji - morto e acordado

Tijú-Ikú - Envergonha-te de morrer

Duró-Orí-Iké - Espera e vê como vais ser mimado





Fontes:
George E. Simpson, Yorùbá religion & medicine in Ibadan, 1980, Ibadan University Press.

Pierre Verger, Afro-Asia NO. 14, 1983, A Sociedade Egbé orun dos Àbíkú, as crianças nascem para morrer várias vezes, Pierre Verger, pg. 138 a 160.






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quinta-feira, 11 de maio de 2017

ABYAN (não iniciado)

Não existe casa de Candomblé ser os Abyans, são eles que dão dinamismo as tarefas corriqueiras da casa.
Abyan e o "novato" é a pessoa que foi em uma comemoração da casa e se apaixonou pelo Candomblé e ai resolve mudar sua vida e conhecer essa maravilhosa religião, um novo universo se abre para ele, tudo e desconhecido, intrigante até estralho, afinal a vida dentro de um Roça e bem diferente da vida esterna, tem muito trabalho, todos estão sempre atarefados ou em uma roda de conversa aprendendo algo novo com uma irmão mais velho, muitas coisas são inacessíveis para um novato e isso e desafiador. 
O frequentador exclusivamente das festas de candomblé chama-se Lemó-mú (palavra em yorubá), e nada tem a ver com Abian. E por isso, Abian é toda pessoa que entra para a religião do Candomblé, depois de fazer uma consulta através dos búzios com o sacerdote/ babalorixá, e após ter passado pelo ritual de lavagem de fio de contas ou o ebori/ borí. Poderá ser iniciada ou não, vai depender do orixá pedir a iniciação. Só deixará de ser abian quando for iniciada, sendo então um yawo, ekede ou ogã.
No inicio do conviveu dentro de uma casa de axé e massante e cansativo pois cabe aos abyans da casa as tarefas de varrer, lavar o chão, capinar, lavar a louça etc. e um período de adaptação e conhecimento para saber se é essa a nova vida que deseja, será sua nova casa e sua família.
Candomblé e um lugar onde se trabalha muito mesmo depois de iniciado, sempre terá muito trabalho, mas é onde aprendemos muito sobre conviveu social, sobre os elementos da natureza, sobre o poder do Orixás e sua força transformadora e no Candomblé onde nos despimos de todo preconceito, egoismo, individualismo, soberba, maldade e aprendemos a ser nossa melhor versão!
O termo Abyan significa "aquele que nasceu do yan"(fio único) por isso que o Abyan deve usar apenas roupas bem simples e brancas e carregar apenas um fio no pescoço, de preferencia branco, porque ainda não sabe de qual Orixá será iniciado, apenas após ele conhecer como é ser do Candomblé, conhecer os Orixas, suas danças e canticos e ter certeza que nasceu para ser um Elegun e que se deve iniciar o Abyan, tudo no seu devido tempo para que não haja conflitos.

Passar esse tempo como Abyan irá o engrandecer como pessoa, porque saberá o que é ser humilde; não se deve humilhar um Abyan, quem o faz desrespeita sua própria historia, porque o mais velhos do Egbomys e sacerdotes foram um dia um Abyan!!




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segunda-feira, 24 de abril de 2017

OMO (FILHO) OXALÁ / OXAGUIAN



Os omos de Oxalá, são pessoas tranquilas, com tendência à calma, até nos momentos mais difíceis; conseguem o respeito mesmo sem que se esforcem objetivamente para obtê-lo. São amáveis e pensativos, mas nunca de maneira subserviente. Às vezes chegam a ser autoritários, mas isso acontece com os omos de Oxaguian.
São muito dedicados, caprichosos, mantendo tudo sempre bonito, limpo, com beleza e carinho. Respeitam a todos mas exigem ser respeitados.
Sabem argumentar bem, tendo uma queda para trabalhos que impliquem em organização. Gostam de centralizar tudo em torno de si mesmos. São reservados, mas raramente orgulhosos.
Seu defeito mais comum é a teimosia, principalmente quando têm certeza de suas convicções; será difícil convencê-los de que estão errados ou que existem outros caminhos para a resolução de um problema.
No Oxalá mais velho (OXALUFÃ) como é chamando no Candomblé sua tendência se traduz em ranzinzice e intolerância, enquanto no Oxalá novo (OXAGUIÃ) tem certo furor pelo debate e pela argumentação.
Para Oxalá, a ideia e o verbo são sempre mais importantes que a ação, não sendo raro encontrá-los em carreiras onde a linguagem (escrita ou falada) seja o ponto fundamental.
Fisicamente, os filhos de Oxalá tendem a apresentar um porte majestoso ou no mínimo digno, principalmente na maneira de andar e não na constituição física; não é alto e magro como o filho de Ogum nem tão compacto e forte como os filhos de Xangô. Às vezes, porém, essa maneira de caminhar e se postar dá lugar a alguém com tendência a ficar curvado, como se o peso de toda uma longa vida caísse sobre seus ombros, mesmo em se tratando de alguém muito jovem.
Para que o filho de Oxalá tenha uma vida melhor, deve procurar despertar em seu interior a alegria pelas coisas que o cerca e tentar ceder à sua natural teimosia.
No amor:
O HOMEM DE OXAGUIA/OXALA/OXALUFA – Sendo um aventureiro no amor será difícil agarrar esse homem cobiçado pelas mulheres pela eloquência e pelo porte geralmente altivo, sendo um homem muito sensual. Mas é muito ciumento o que o faz vulnerável quando a pessoa que o conquistar compreender que ele não pode pensar que ele é o “dono da situação”, aí ficará manso e se ligará mais ao relacionamento, mas pode ser muito infiel eventualmente.                        
A MULHER DE OXAGUIA/OXALA/OXALUFA – As filhas de todos os Oxalás são geralmente independentes, teimosas e livres. Prender sua atenção requer “paparica-la” um pouco ai poderá encontrar uma mulher doce e entregue nos relacionamentos amorosos.  Geralmente notada em todos os ambientes onde entra, pode paquerar a todos e realmente  se interessar por apenas uma pessoa, mas fará todos concorram pela sua atenção, pois é bastante sensual envolvendo a muitos em seu jogo amoroso.

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OMO (FILHO) XANGÔ


O omo de Xangô por sua estrutura física e personalidade e reconhecido rápido, pois seu corpo é quase sempre muito forte, com uma quantidade razoável de gordura, apontando a sua tendência à obesidade; mas a sua boa constituição óssea suporta o seu físico avantajado. Há também os magros e muito elegantes.
Com forte dose de energia e auto-estima, os filhos de Xangô têm consciência de que são importantes e respeitáveis, portanto quando emitem sua opinião é para encerrar definitivamente o assunto. Sua postura é sempre nobre, com a dignidade de um rei. Sempre andam acompanhados de grandes comitivas; embora nunca esteja só, a solidão é um de seus estigmas.
Conscientemente são incapazes de ser injustos com alguém, mas certo egoísmo faz parte de seu arquétipo. São extremamente austeros (para não dizer sovinas), portanto não é por acaso que Xangô dança alujá com a mão fechada. Gostam do poder e do saber, que são os grandes objetos de sua vaidade.
São amantes vigorosos, em seu lado negativo, pobre das mulheres cujos maridos são de Xangô. Um filho de Xangô está sempre cercado por amigos, auxiliares, no caso de governantes, empresários, mas a tendência é que aqueles que decidem ao seu lado sejam sempre homens.
Os filhos de Xangô são obstinados, agem com estratégia e conseguem o que querem. Tudo que fazem marca de alguma forma sua presença; fazem questão de viver ao lado de muita gente e têm pavor de ser esquecido, pois, sempre presentes na memória de todos, sabem que continuarão vivos após a sua ‘retirada estratégica’.
No amor:
O HOMEM DE XANGÔ – Sempre sedutor e charmoso o omo Xangô esbanja sensualidade por onde passa, dessa maneira, “chove” de pessoas interessadas nele onde quer que vá. Geralmente são necessários muitos trabalhos de afastamento de rivais para prender a atenção deste homem em uma só mulher. Quem conseguir isso terá um bom amante, mas será difícil prender sua atenção por muito tempo. Ele vai amar todos os romances que tiver com grande sinceridade, mas isso não quer dizer que você irá conseguir amarra-lo. Tem que ter muito tato para lidar com o homem omo Xangô que é muito vulnerável e pode ter múltiplos amores na vida. Se conseguir trata-lo com a um rei, sendo sua rainha; talvez conquiste esse poderoso vulcão no amor.

A MULHER DE XANGÔ – Precisa ser dominada pelo seu amor, pois não suporta pessoas medíocres e inferiores a ela. Muito autoritária, a omo Xangô pode ter muitos problemas de relacionamento na vida e sendo também ambiciosa ao extremo, geralmente não olhará para ninguém que ganhe menos que ela. Para conquistar essa fera no amor é necessário desafiar  seus conhecimentos em algum assunto, assim conseguirá chamar a atenção dessa sensual e dominadora mulher.

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segunda-feira, 27 de março de 2017

OMO (FILHA) OYA


 Omo Oya, a brisa e a tempestade!
As filhas de Oya são pessoas que chamam a atenção por sua postura física alongada e imponente. Alegres, fortes e muito carismáticos, atraem as pessoas como abelhas ao mel. Para eles, não ser o centro das atenções é o fim. Sentem grande necessidade de serem paparicados, elogiados e conseguem isso com facilidade, principalmente porque são pessoas agradáveis de conviver. Às vezes, são temperamentais e por qualquer coisa brigam e explodem.

Como não temem perder suas amizades, falam o que desejam, sem pensar nas conseqüências. Seus amigos mais íntimos aprendem a conviver com seu gênio e se divertem, afinal, por insistir em muitas coisas é que consegue benefícios para si e para os outros.
As Filhas De Oya tem porte poderoso, Aqueles que já consultaram o Jogo de Búzios e sabem que são Filhos De Oya, sabem disso, costuma ter temperamento indomável, diretos nas palavras e exagerados em tudo aquilo que lhes pareça importante. Competitivos, difíceis de lidar e intensos em suas paixões.
Às vezes podem ser contraditórios ou injustos no que falam ou fazem os Filhos De Oya.
Para os Filhos De Oya, viver é uma grande aventura. Enfrentar os riscos e desafios da vida são os prazeres dessas pessoas, tudo para os Filhos De Oya é festa. Escolhem seus caminhos mais por paixão do que por reflexão. Em vez de ficar em casa, vão à luta e conquistam o que desejam.
Filhas De Oya são pessoas atiradas, extrovertidas e diretas, que jamais escondem seus sentimentos, seja de felicidade, seja de tristeza. Entregam-se a súbitas paixões e de repente esquecem, partem para outra, e o antigo parceiro é como se nunca tivesse existido. Isso não é prova de promiscuidade, pelo contrário, são extremamente fiéis à pessoa que amam, mas só enquanto amam.
Essas Filhas De Oya tendem a ser autoritários e possessivos; seu gênio muda repentinamente sem que ninguém esteja preparado para essas guinadas. Os relacionamentos longos só acontecem quando controlam seus impulsos, aí, são capazes de viver para o resto da vida ao lado da mesma pessoa, que deve permitir que se torne os senhores da situação.
As Filhas De Oya, na condição de amigos, revelam-se pessoas confiáveis, mas cuidado, os mais prudentes, no entanto, não ousariam lhe confiar um segredo, pois, se mais tarde acontecer uma desavença, os Filhos De Oya não pensaram antes de usar tudo que lhe foi contado como arma.
Seu comportamento pode ser explosivo, como uma tempestade, ou calmo, como uma brisa de fim de tarde. Só uma coisa o tira do sério: mexer com um filho seu é o mesmo que comprar uma briga de morte: batem em qualquer um, crescem no corpo e na raiva, matam se for preciso.

Nascidos da Luz da Manhã, as Filhas De Oya são a própria majestade do Orixá. Sua principal característica exterior é ser sempre uma entidade dominante. Ocupam naturalmente posição de destaque e nunca passam despercebidos.

Gostam de vestir-se sempre na moda e de estarem sempre atualizados, embora haja sempre uma pitada de exagero em quase tudo o que fazem. Têm personalidade marcante, que dificilmente é esquecida. Brilham em quase tudo o que fazem. São temperamentais por excelência, mudam de opinião com facilidade, amando ou desprezando objetos e pessoas ou, ainda, coisas, absolutamente sem motivos aparente.

As Filhas De Oya são inconstantes e sentimentais, arrependendo-se com facilidade por atos praticados, mas, também, esquecendo-os e, não raras vezes, repetindo-os.
As Filhas De Oya herdam do Orixá suas características Guerreiras; empenha-se em discussões estéreis, às vezes, só pelo prazer de contestar, não se preocupando absolutamente com os resultados finais. Todavia, quase em tudo o que toca consegue levar a bom termo. É também muito dedicado e prestimoso e além de tudo, alegre.
As Filhas De Oya são sempre extremadas: ou amam apaixonadamente ou simplesmente esquecem. Incapazes de odiar, não hesitam em se reaproximar de alguém que lhes tenha magoado, sentindo, não raras vezes, uma real piedade e amor por essa mesma pessoa se, por qualquer razão, estiver em posição de dor ou inferioridade.

As Filhas De Oya, também, assumem as causas alheias, trazem parentes enfermos para dentro das próprias casas, depois, brigam com maridos e filhos por causa desses parentes, posteriormente, invertem toda a situação, mandando embora quem haviam trazido e buscando a paz familiar, como se nada tivesse acontecido. Fazendo tudo em escala maior, as Filhas De Oya amam com intensidade, dá-se com facilidade, produzem ou promovem e depois, pura e simplesmente, esquecem. Quer seja homem ou mulher.
As Filhas De Oya será sempre alguém que dificilmente consegue passar despercebido.
Será sempre um temporal num copo d’água, passando da tranquilidade de um lago sereno a incerteza de um mar tempestuoso. Sua principal característica positiva reside na sua capacidade de não apenas perdoar quem eventualmente lhe haja ofendido, como principalmente, esquecer a ofensa. Talvez nenhum outro consiga realmente esquecer as Filhas De Oya.

Quando lideres em alguma atividade, quase sempre marcam, de maneira indelével, suas administrações, mesmo que isso lhes custe sacrifícios. As Filhas De Oya são extremadas como as chamadas “supermães”. Lutam pela felicidade e progresso de seus filhos e não admitem erros ou faltas, embora, quase nunca tenham coragem de punir as crianças. Como pessoas são exageradamente ciumentas, às vezes, chegando a infernizar a vida de seus companheiros por causa do ciúme.

Pontos negativos: Chantagistas, mentirosos, gostam de intrigas. Extremamente agitados e confusos. Possessivos, ciumentos e dominadores. Atrás da meiguice se esconde um forte veneno. Podem falar demais e revelar segredos.


Pontos positivos: Simpáticas, extravagantes, amigáveis e gentis, divertidas, dedicadas, fies, amorosas, espiritualistas e muito intuitivas.

No amor:
As filhas de Iansã são conhecidas por seu temperamento explosivo, são sempre o centro das atenções, por serem inquietas e extrovertidas, conquistadoras e atraentes sempre tem muitos homens a seus pés, são volúveis e adoram se divertir, podem ter vários amantes, mas quando ama e extremamente fiel, ciumenta e não pensa na hora da raiva, não perdoa uma rival e guerreia até vencê, não suporta a rotina, o homem deve ser viril e paciente para suportar viver com ela.

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terça-feira, 7 de março de 2017

OMO (FILHA) YEMONJA

Os filhos de Yemonja são quase sempre sensíveis, emotivos, e podem ter dupla personalidade.
São metódicos, aceitam com revolta seu destino, sentem fascinação por tudo que seja oculto.
Via de regra são de estatura forte, são amáveis, porém vingativos.
Sua revolta intensa é comparada as ondas do mar. Num constante vai e vem por toda a vida.
Propência a obesidade, câncer de mama, problemas de coluna, doença mental. Seus filhos sentem-se donos da verdade, passam a aparência de calmos, polidos, meigos, humildes, mas no fundo são muito arrogantes, e você não sabe o que na realidade estão pensando. O aspecto físico é marcado pelo corpo grande, ancas largas, seios generosos.
Calmos, sérios, cheios de aparente dignidade, sensual, fascinantes.
Esposa e mãe fiel, eficiente, enérgica, mas ciumenta, possessivas, é muito mais mãe do que esposa, bastante independente em relação aos homens, maridos, amantes, ou pai. Seus sentimentos maternais exprimem-se antes no zelo e no amor com que se dedicam á educação de crianças que podem até nem ser delas do que dando a luz inúmeros rebentos.
Fechados, tranquilos, doces, pacientes, prestativos, mas quando se enfurecem…
Sinceros. Parecem estar sempre julgando, dão a impressão de falar só por boas maneiras, por obrigação.

Quando dão uma pancada é como a pancada do mar: A pessoa nunca sabe onde vai rebentar.
Não gostam de anarquias, brigas. Dificilmente um filho de Yemonja fala bem de alguém. Muitas vezes são mesquinhos, conformistas, mas não duvide que traia alguém para conseguir alguma coisa. Yemonja é feroz, é mista.
Personalidade forte. É sereia.

As filhas de Iemanjá são boas donas de casa, educadoras pródigas e generosas, criando até os filhos de outros (Omulú). São possessivas e muito ciumentas. São pessoas muito voluntariosas e que tomam os problemas dos outros como se fossem seus. São pessoas fortes, rigorosas e decididas. Gostam de viver em ambientes confortáveis com certo luxo e requinte. São incapazes de guardar um segredo. Costumam exagerar nas suas verdades (para não dizer que mentem) e fazem uso de chantagens emocionais e afetiva. São pessoas que dão grande importância aos seus filhos, mantendo com eles os conceitos de respeito e hierarquia sempre muito claros.

Nas grandes famílias, há sempre um filho de Iemanjá, pronto a envolver-se com os problemas de todos, e gosta tanto disso que pode revelar-se um excelente psicólogo. Fisicamente, os filhos de Iemanjá tendem à obesidade, ou a uma certa desarmonia no corpo. São extrovertidos e sabem sempre tudo (mesmo que não saibam).
seus filhos demoram a confiar em alguém, e quando finalmente passam a aceitar uma pessoa no seu verdadeiro círculo de amigos, deixam de ter restrições, aceitando-a completamente e defendendo-a, seja nos erros como nos acertos, tendo grande capacidade de perdoar as pequenas falhas humanas. Não esquecem uma ofensa ou traição, sendo raramente esta mágoa esquecida. Um filho de Yemonja pode tornar-se rancoroso, remoendo questões antigas por anos e anos sem esquecê-las jamais. Fisicamente, existe uma tendência para a formação de uma figura cheia de corpo, um olhar calmo, dotada de irresistível fascínio (o canto da sereia). Enquanto os filhos de Oxum são diplomatas e sinuosos, os de Yemonja se mostram mais diretos. São capazes de fazer chantagens emocionais, mas nunca diabólicas. A força e a determinação fazem parte de seus caracteres básicos, assim como o sentido da amizade e do companheirismo.
São pessoas que não gostam de viver sozinhas, sentem falta da tribo, inconsciente ancestral, e costumam, por isso casar ou associar-se cedo. Não apreciam as viagens, detestam os hotéis, preferindo casas onde rapidamente possam repetir os mecanismos e os quase ritos que fazem do cotidiano.
Todos esses dados nos apresentam uma figura um pouco rígida, refratária a mudanças, apreciadora do cotidiano. Ao mesmo tempo, indicam alguém doce, carinhoso, sentimentalmente envolvente e com grande capacidade de empatia com os problemas e sentimentos dos outros. Mas nem tudo são qualidades em Yemonja, como em nenhum Orixá. Seu caráter pode levar o filho desse Orixá a ter uma tendência a tentar concertar a vida dos que o cercam - o destino de todos estariam sob sua responsabilidade. Gostam de testar as pessoas e leva-las a fúria.

No amor:
Força e determinação fazem parte das características das filhas de Yemonjá, são difíceis de se apaixonar e quando acontece se entregam de corpo e alma, totalmente fieis e companheiras vivem para o marido e filhos, chegam a se anular para vê-los feliz.

Não esquecem uma ofensa ou traição, sendo raramente esta mágoa esquecida. Uma filha de Iemanjá pode tornar-se rancorosa, remoendo questões antigas por anos e anos sem esquecê-las jamais.


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