quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

As nove caídas do jogo de Obi.




 


 


 

 

 

Hoje o Candomblé não pode mais ser uma religião limitada aos ensinamentos dos nossos mais velhos, o conhecimento deles sem duvida e valido porem limitado, essa limitação se dá pelo pouco acesso que eles tiveram ao estudo, muitas casas antigas proibiam de frequentarem outras casas, muitos não sabiam ler e ainda tem muitos que não sabem ler, então nunca critico um Abá porem sigo com meus estudos sempre porque tenho o privilegio de ter acesso a todo essa vasto conhecimento.
Podemos mudar o rumo, de tudo que está acontecendo, é chegada a hora da recuperação do que foi perdido, mas para isso temos que estar dispostos.
Exemplos como esse do jogo de obi (fruto, que também serve como Oráculo) podem sim ser usados no nosso  país, que  ensina que o jogo de obi tem apenas cinco caídas, poucos sabem que no obi existe partes masculinas e partes femininas e 9 diferentes caídas.

 

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As nove caídas do jogo de Obi.

 

1. Ilera - 1 masculino: boa saúde, poder masculino, também trás o insucesso.

 2. AJE -1 Feminino: o poder das mulheres traz prosperidade, mas uma manifestação negativa feminina  tem o poder de  bloquear a prosperidade .

 3. Ejire - 1 masculino e 1 feminino:  harmonia entre o sexo masculino e feminino , sucesso em qualquer negócio.

 4. Akoran -2 masculinos: determinação, manifestação negativa de disputas, conflitos.

 5. Ero -2 femininos: paz, tranqüilidade e relaxamento, preguiça leva ao fracasso.

 6. Akita - 2 masculinos 1 feminino: sucesso após dificuldades mas a falta de entendimento pode levar ao fracasso.

 7. Obita - 2 femininos e 1 masculino: vitória e sucesso podem desaparecer..

 8. Alaafia - Todos os quatro abertos: harmonia em todos os aspectos, uma vitória completa, as medidas devem ser tomadas para atingir o sucesso.

 9. Oyeku - Todas as quatro partes estão fechadas  manifestação obstáculos e doença, até a morte.


Ofò Obi:

Com o Obi na mão direita:

OBI KOSI IKÚ
Obi para que não tenhamos morte
OBI KOSI ÀRÙN
Obi para que não tenhamos doenças
OBI KOSI ÒFÒ
Obi para que não tenhamos perdas
OBI KOSI ÈJÉ
Obi para que não tenhamos derramamento de sangue
OBI KOSI FÌTÍBÒ
Obi para que não tenhamos desentendimentos
OBI KOSI ARÁ IKÚ BÀBÀWA
Obi para que a morte não nos veja
Saudações!!
 –
Com o Obi na Mão Esquerda:
OBI NIBI IKÚ
Obi para evitar a morte
OBI NIBI ÀRÙN
Obi para evitar as doenças
OBI NIBI ÒFÒ
Obi para evitar as perdas
OBI NIBI ÈJÉ
Obi para evitar derramamentos de sangue
OBI NIBI ÌDÍNÀ
Obi para evitar obstáculos
OBI NIBI FÌTÍBÒ
Obi para evitar desentendimentos
OBI ASE
O Obi tem força!

Cantiga:
OBÌ KÁRA L’OKÀN 
OBÌ COMOVE-NOS PROFUNDAMENTE O CORAÇÃO
GBÀRÀGÀDA
ESCANCARADO
OBÌ KÁRA L’OKÀN 
OBÌ COMOVE-NOS PROFUNDAMENTE O CORAÇÃO
GBÀRÀGÀDA
ESCANCARADO




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sexta-feira, 25 de setembro de 2020

O SIGNIFICADO DAS CADEIRAS E TRONOS, DENTRO DO CANDOMBLÉ!


 "O trono ou a cadeira do Sacerdote (que se confunde com a cadeira de seu Orixá), é símbolo máximo de poder no Candomblé.

Mais que isso, símbolo sagrado, diante do qual os filhos se prostram, em cumprimento e respeito. Um Pai ou Mãe-de-santo, quando é confirmado no cargo, é sentado na cadeira, como os reis e rainhas.

 A cadeira é o trono do terreiro, de onde a Mãe ou o Pai-de-santo governam com poderes absolutos. Depois da cadeira da Yalorixá, existe as cadeiras dos Oloiês, os Egbomis

(Iniciado senios) que têm cargo no terreiro.

A confirmação de qualquer um desses cargos se faz numa cerimônia pública em que o novo Oloiê é sentado em sua cadeira, sob aplausos dos presentes. Assim, sentam-se os Ogãs, as Ekedis e outras autoridades.

 É frequente, no caso de cargos de não-rodantes, o novo dono de cadeira ser conduzido à esta pelo Orixá (incorporado em transe) a quem ele deve servir. Quando alguém vai ser confirmado num cargo, faz parte do enxoval, uma cadeira, na qual terá o direito de sempre se sentar no barracão.

 Não é incomum ganhar a cadeira de presente de amigos e irmãos-de-santo.

A cadeira de cada um, é individual em tudo, de modo que nos terreiros pode coexistir uma profusão de cadeiras de todas as formas, materiais e acabamentos. Como o espaço do Barracão é essencial para as danças, muitos terreiros preferem recolher as cadeiras de cargo e manter apenas algumas delas, para que os Egbomis possam se sentar.

 Somente o Babaloriri/Yalorixa e seus auxiliares de grau Sênior têm cadeira e podem se sentar. Os yawós (juniores) e os abiãs (aspirantes), sentam-se no chão ou em esteiras. Sentar-se em cadeira é sinal de hierarquia, alta dignidade, obrigações cumpridas.

 Os Orixás de Egbomis também se sentam em cadeiras, mas os Orixás dos que estão nos pontos iniciais da carreira sacerdotal sentam-se em banquinhos. A cadeira marca a diferença de tempo de iniciação, de tempo de santo, tanto para os humanos quanto para os deuses.

 Esse costume vem da África, onde somente os reis e membros da alta corte podiam se sentar em cadeiras e bancos. O assento do rei deveria ser mais alto do que os dos demais, como se observa até hoje no Candomblé.

Mas seu uso é mais generalizado, podendo ser observado como prática que vai desde os povos mais antigos até, instituições do mundo ocidental moderno.

 O professor da antiga Universidade dispunha de sua cadeira, sua cátedra, em latim, daí o nome de professor catedrático, o dono da cátedra. Da cátedra ele ditava sua sabedoria, daí se dizer que “falava de cátedra, de cadeira". Até hoje se conserva esse costume com relação ao Papa: diz-se que o Papa fala de cátedra, da cátedra de São Pedro, e portanto o que ele diz e escreve é verdade que não pode ser contestada.

 Com a morte desses donos do poder, abre-se a disputa pela cadeira, o cargo deve ser preenchido. Cada instituição tem seu modo próprio de fazer a sucessão. No Candomblé, diz que quem escolhe o novo chefe do terreiro é o Orixá dono da casa, mas há diversas tradições, inclusive entre os terreiros mais antigos. Com a cadeira principal vaga, abre-se quase sempre uma guerra sucessória.

Na sucessão, é importante o critério de senioridade dos candidatos, seu grau iniciático, seu nível de conhecimento sacerdotal. Mas isso não é suficiente.

O resultado da escolha depende da tradição sucessória da casa, do jogo político das facções, de pessoas e grupos que pleiteiam o trono da Yalorixá/Babalorixa, da situação jurídica do terreiro, da sucessão civil sobre o espólio material, isto é, a propriedade imobiliária do terreiro, da posição assumida por possíveis herdeiros legais, que podem fazer parte ou não do grupo de culto etc.

Tem sido assim desde que o Candomblé é Candomblé. Em alguns terreiros, a sucessão se faz preferencialmente em linha familiar de sangue. Em outros, a nova Mãe ou novo Pai-de-santo é escolhido entre membros da alta hierarquia da casa, independente de laços de sangue.

Escolhido o sucessor ou sucessora que guiará os destinos do terreiro, deve-se providenciar imediatamente, uma cadeira nova em que se sentará o novo titular do posto mais alto da casa.

A cadeira do falecido será guardada em ambiente sagrado para reverências eventuais, ou recolhida ao museu da casa, onde poderá ser apreciada pelos curiosos e interessados, como ocorre no Axé Opô Afonjá de Salvador e em outras casas tradicionais. Rei morto, rei posto. Uma nova cadeira será o centro do novo poder."

 Fonte: Júlio Braga e Reginaldo Prandi.


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segunda-feira, 16 de março de 2020

Candomblé não e cassino!

A maioria das pessoas tem uma ideia distorcida sobre o Candomblé e todos os trabalhos espirituais realizados.
Verdade seja dita, ha muitos babalorixas/yalorixas que vendem a mentira da prosperidade, dizendo que se a pessoa se iniciar sua vida sera maravilhosa. "que o Orixa vai lhe dar tudo", isso não e verdade!
As igrejas pentecostais tbm vendem essa mentira e como a maioria das pessoas acreditam que orando e amando a Deus ele vai lhe recompensar com dinheiro, elas acreditam nas falsas promessas.
Por que as pessoas acreditam nessas promessas?
R: Para fugir da responsabilidade do seu inevitável fracasso, assim eles poderão dizer que foram enganados!
No Candomblé ocorre o mesmo problema, muitos entram achando que pagando sua iniciação e fazendo os devidos rituais sua vida terá uma guinada de 90 graus na vertical e todos seus sonhos serão realizados.
Cultuar os Orixas é um privilegio, ser escolhido por um Orixa para ser seu filho e uma presente, a finalidade da iniciação esta em poder buscar sua evolução espiritual, em resgatar suas dividas das vidas passadas, em se reconectar com seus ancestrais(divinos e familiares), em apaziguar sua primitividade, seus ódios, seus rancores, etc. e não em conquistar riquezas.
Ser rico e possível? Sim é e vc merece e poder ser rico, mas isso depende de vc e não dos Orixas ou das bençãos de Deus. Com os rituais realizados, a pessoas tem sua energia espiritual reequilibrada, terá resgatado sua ligação ancestral e se conectado com o divino, e se depois da sua iniciação estiver em seu caminho a prosperidade e a abundancia, vc as terá´ pois nada nem ninguém terá força de te impedir.
A prosperidade para nos do Candomblé esta em termos uma boa família, filhos, uma teto pra nos abrigar, comida na mesa, saúde física e mental, ver nossos netos nascer, podermos cultuar nos Orixas em paz. Isso é prosperidade!


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quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Ojubó


           Resultado de imagem para Ojubó
Quando se aprende o que é um Sistema de Ojubó, se aprende a ver que energia não deve ser dividida e sim somada, ou seja devemos nos Unir.
As pessoas são mais fortes juntas e não separadas.
Como diz o dito popular ¨A união faz a força”.
Esse é o grande mistério que diferencia eu receber meu orisà aqui no brasil, e um Elemaxô (sacerdote de oxalá) receber este ancestral na Nigéria.

Aqui cada um cuida de seu orixá individual, o qual nasce dentro de nós “deus interior que nasce na figura de um ancestral divinizado” que aos poucos cresce e se fortalece dentro de nós, na Nigeria o Ojubó é o local (unico) de comunhão ao Deus, donde provem a energia de todas as cabeças (único Igbá), Igbá coletivo e não individual.
Lá o Deus (em dia de festa) escolhe um único filho para se apossar de seu corpo para ser reverenciado durante os 21 dias do festival.

Aqui encontramos uma partícula deste Orixa dentro de nós, e se nos permitirmos renovar nosso axé encontraremos mais força para este Deus se manifestar em nossas vidas. 
Como aqui cultuamos os Orixas em sua particularidade, caminho especifico, (qualidade), EX: Exu Laalu, Exu Ajilu, Ogun Onire, Ode Ibualamo, etc., plantamos a partícula dessa qualidade dentro do neófilo e por isso temos que montar um iba individual com todos os outros Orixas que compõe esse determinado caminho. O Ojubo no Candomblé se resume ao Orixa patrono da casa e aos Orixas do portão.

Em minha casa temos Ojubó de Esú e de Ogum no portão é todos podem entrar e fazer seus pedidos e agradecimentos.


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sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Por que as pessoas abandonam o Candomblé?

Vou listar aqui alguns motivos !

- Um dos principais motivos que levam uma pessoa a procurar uma iniciação no Candomblé  hoje em dia é a crença que será um Sacerdote(tiza) profissional e irá ganhar muito dinheiro e prestigio, outros acreditam que se tornarão poderosos pois terão acesso a magias e que poderão dominar o Universo.

Passado os primeiros anos da  iniciação se decepcionam  pois não é uma coisa tão simples assim ser do Candomblé
Quando você passa a ter ciência do que e ser um omo Orixá, vem as proibições e as responsabilidades que terá dali por diante, terá que abdicar de algumas coisas e tempo com a família, terá seus preceitos, obrigações junto a casa de Candomblé as despesas financeiras, etc. Nem todo mundo está disposto a enfrentar a si mesmo ou os irmãos de santo todos os dias. Nem todo mundo deseja ter e manter um bom caráter, respeito, comprometimento, nem todo mundo está disposto a respeitar seus èwos(proibições).


Dentre estas pessoas estão muitos que vieram da Umbanda. Se você não conseguiu seguir o que suas entidades o  orientou lá, irá conseguir se transformar no Candomblé?
O problema está no local de culto ou em você?
Acha que irá ficar milionário?
Acha que irá ficar poderoso?
Lamento te informar que NÃO..
 - Ah mas conheço fulano que está muito bem financeiramente!..
- Também conheço. Mas foi apenas por que se iniciou no Orixá? Ou porque alem de iniciado, ele segue todos os preceitos, respeita os ensinamentos, esta presente nas funções da casa, da suas obrigações em dia, faz os Oses(limpar o assentamentos) sempre que possível, entende o tempo do Orixá, trabalha, estuda, e determinado ou seja, corre atras!


Ou em outros casos ganha dinheiro mas não tem paz, não tem boa saúde, não tem amigos, vive no meio de confusão, porque se corrompeu, Isto é prosperidade!?
Muitos hoje em dia por acreditar que são especiais e merecem ter tudo o que desejem (sem esforço) buscam nas falsas promessas de prosperidade das igrejas evangélicas ou no culto a Ifa, nesse ultimo caso e porque falsos babalawos o convence que tudo que foi feito no Candomblé esta errado e que Orunmila e a unica verdade!

Você pode ser a melhor e mais poderosa pessoa do mundo pra você mesma aí mesmo onde você está,
basta olhar pra dentro de si e fazer as mudanças necessárias. A evolução espiritual e material dependem de você, não adianta estar na mais poderosa casa de Candomblé ou Ifa, ou em uma igreja se o problema e sua postura e entendimento da vida!
No final de tudo aqui na terra você fará a viagem de volta sozinho(a) e na bagagem só levará o que fez de bom, ruim e o peso da sua inércia pra apresentar a Olódùmarè.
Reflita!

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terça-feira, 17 de setembro de 2019

EBORAS

Ébórá é um termo do yorubá que significa "Um homem forte, aquele que é notável, um mito poderoso" (FONSECA JR. p. 117).
Os ébórás foram homens e mulheres de etnias africanas diversas, que, por conta da importância ao grupo social de que faziam parte, quando vivos, obtiveram essa visão de mitos poderosos quando mortos, sendo cultuados pelos seus povos como ancestrais importantes, espíritos da natureza.
 Com isso, por toda evocação, foram confundidos, posteriormente, com os orixás, seres divinos elementares da natureza, que tiveram vida terrena. Os orixás e os éborás fazem parte das figuras centrais no culto yorubano e afro-brasileiro.
Sacerdotes dos cultos aos Orixás podem se tornar um Ebora. 
Todos nos iniciados no Orixa no Candomblé ou no ISESE Lagba incorporamos um ebora pois nosso corpo nao suportaria a energia de um Orixa.

* Pontos mais importantes do Vídeo do Babalawo Ifatakun - Asa Orisa Alaafin Oyo
-Ebora: não são seres humanos! Eles podem ter olho na testa, podem ter duas cabeças ..não são Orisa!
-Ebora são espíritos da florestas que tambem se aproximam dos seres humanos alguns nomes de Ebora: Iyiyn ajanun (trasncrição aproximada)
-Usamos- Ebora para proteção e para medicinas / magias
exemplo: Ebora protegem as casas, pois se um ladrão os vir ficara com medo e fugira.
-Ebora não é Orisa


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quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Nome dos cargos no Candomblé

Cargos do candomblé Ketu:
Iyá / Babá: significado das palavras iyá do yoruba significa mãe, babá significa pai.
●Iyalorixá / Babalorixá: Mãe ou Pai dos segredos do Òrìṣà. É o posto mais elevado na tradição afro-brasileira.
●Iyaegbé / Babaegbé: É a segunda pessoa do axé. Conselheira, responsável pela manutenção da Ordem, Tradição e Hierarquia.
●Iyalaxé (mulher): Mãe do axé, a que distribui o axé e cuida dos objetos ritual.
●Iyakekerê (mulher): Mãe Pequena, segunda sacerdotisa do axé ou da comunidade. Sempre pronta a ajudar e ensinar a todos iniciados.
●Babakekerê (homem): Pai pequeno, segundo sacerdote do axé ou da comunidade. Sempre pronto a ajudar e ensinar a todos iniciados.
●Ojubonã ou Agibonã: É a mãe criadeira, supervisiona e ajuda na iniciação.
●Iyamorô: ou BabamorôResponsável pelo Ipadê de Exu.
●Iyaefun ou Babaefun: Responsável pela pintura branca das Iaôs.
●Iyadagan e Ossidagã: Auxiliam a Iyamorô.
●Axogun responsavel pelo imolamento de animais, geralmente Ogan confirmado para o orisa Ogun
●Iyabassê: (mulher): Responsável no preparo dos alimentos sagrados as comidas-de-santo.
●Iyarubá: Carrega a esteira para o iniciando.
●Iyatebexê ou Babatebexê: Responsável pelas cantigas nas festas públicas de candomblé.
●Aiyaba Ewe: Responsável em determinados atos e obrigações de “cantar folhas.
●Aiybá: Bate o ejé nas obrigações.
●Ològun: Cargo masculino. Despacha os Ebós das obrigações, preferencialmente os filhos de Ogun, depois Odé e Obaluwaiyê.
●Oloya: Cargo feminino. Despacha os Ebós das obrigações, na falta de Ològun são filhas de Oya.
●Iyalabaké: Responsável pela alimentação do iniciado, enquanto o mesmo se encontrar recolhido.
●Iyatojuomó: Responsável pelas crianças do Axé.
●Pejigan: O responsável pelos axés da casa, do terreiro. Primeiro Ogan na hirarquia.
●Alagbê: Responsável pelos toques rituais, alimentação, conservação e preservação dos instrumentos musicais sagrados. (não entram em transe). Nos ciclos de festas é obrigado a se levantar de madrugada para que faça a alvorada. Se uma autoridade de outro Axé chegar ao terreiro.
●Alagbê tem de lhe prestar as devidas homenagens. No Candomblé Ketu, os atabaques são chamados de Ilú. Há também outros Ogans como Gaipé, Runsó, Gaitó, Arrow, Arrontodé, etc.
●Ogâ ou Ogan: Tocadores de atabaques (não entram em transe).
●Ebômi: Ou Egbomi são pessoas que já cumpriram o período de sete anos da iniciação (significado: meu irmão mais velho).
●Ajoiê ou ekedi: Camareira do Orixá (não entram em transe). Na Casa Branca do Engenho Velho, as ajoiés são chamadas de ekedis. No Terreiro do Gantois, de “Iyárobá” e na Angola, é chamada de “makota de angúzo”, “ekedi” é nome de origem Jeje, que se popularizou e é conhecido em todas as casas de Candomblé do Brasil. (em edição)
●Iaô: filho-de-santo (que já foi iniciado e entra em transe com o Orixá dono de sua cabeça), nem todo Iaô será um pai ou mãe de santo quando terminar a obrigação de sete anos. Ifá ou o jogo de búzios é que vai dizer se a pessoa tem cargo de abrir casa ou não. Caso não tenha que abrir casa o mesmo jogo poderá dizer se terá cargo na casa do pai ou mãe de santo além de ser um egbomi.
●Abiã ou abian: Novato. É considerada abiã toda pessoa que entra para a religião após ter passado pelo ritual de lavagem de contas e o bori. Poderá ser iniciada ou não, vai depender do Orixá pedir a iniciação. É um período de pensar se realmente é isso que a pessoa quer da vida.
●Sarepebê ou sarapebê é responsável pela comunicação do egbe (similar a relações públicas).
Otun e Osy Axogun são os auxiliares do Axogun
●Apokan responsavel pelo culto de Olwuaye e o Olugbajé

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O Orí, a saúde e as doenças dos(as) filhos(as) de santo

  As religiosidades de matriz africana, especialmente no candomblé, desempenham um papel crucial na concepção de saúde integral que inclui a...