sexta-feira, 30 de junho de 2023

Exu é a controvérsia


Exu é a controvérsia. Tanto no Candomblé como na Umbanda a muitos equívocos e controvérsias sobre esse maravilhoso Orixá

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Exús e Pomba Giras (Povo da rua)

 



Os Compadres, mestres, mavambos, catiços, Exú e Pomba Gira ou povo da rua, não importa como vc os chama, o quê importante é sua compreensão sobres eles.

Essas entidades não existem para trazer seu amor de volta, matar um inimigo, fazer um desafeto perder o emprego, a família ou ficar doente, te ajudar a encontrar um amor ou ficar fazendo fofoca da vida dos outros. Essas entidades existem para absolver nosso negativo, por serem de baixa vibração ele tem essa função, muitos deles trazem sabedoria de o quê não devemos fazer para podermos evoluir assentamos eles para absolver nosso defeitos, eles tiram nossos vícios, nossa promiscuidade, nosso ódio, nossa vontade de matar meio mundo, rsrsrsrs..., eles devem ser usados para proteção e não para o ataque.

Se vc acredita na reencarnação entenderá que eles nada mais são que o seu alto-ego negativo, um ancestral seu que está  nessa dimensão para te ajudar a evoluir.

Elas bem assentadas, bem cuidadas e agradadas vão te livrar de ser assaltado, assassinado(a) sem saber principalmente sem merecer, de se tornar drogado(s), alcoólatra, sofrer emboscadas, estrupo e acidente de carro basta ouvir os avisos (o seu sexto sentido).

"Ahh mas o que eu peço pra eles eu consigo", sim, como são de baixa vibração eles são na sua maioria sociopatas e sem empatia alguma por isso eles precisam de direcionamento (por isso sua compreensão sobre eles é importante), então faram as maudades que vc pedir mas tenha o entendimento que as cobranças serão em cima de vc e não deles, (quando uma arma mata alguém quem preso não é ela e sim quem a usou).

Tenha suas entidades e cuide bem delas que elas vão cuidar bem de vc!


- Salve o povo da rua!!


Obs: Todos podem assentar e cuidar dessas entidades na sua casa para ter a proteção e ajudas delas (não precisa ser da Umbanda ou Candomblé)

Ò dábò!


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quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

As nove caídas do jogo de Obi.




 


 


 

 

 

Hoje o Candomblé não pode mais ser uma religião limitada aos ensinamentos dos nossos mais velhos, o conhecimento deles sem duvida e valido porem limitado, essa limitação se dá pelo pouco acesso que eles tiveram ao estudo, muitas casas antigas proibiam de frequentarem outras casas, muitos não sabiam ler e ainda tem muitos que não sabem ler, então nunca critico um Abá porem sigo com meus estudos sempre porque tenho o privilegio de ter acesso a todo essa vasto conhecimento.
Podemos mudar o rumo, de tudo que está acontecendo, é chegada a hora da recuperação do que foi perdido, mas para isso temos que estar dispostos.
Exemplos como esse do jogo de obi (fruto, que também serve como Oráculo) podem sim ser usados no nosso  país, que  ensina que o jogo de obi tem apenas cinco caídas, poucos sabem que no obi existe partes masculinas e partes femininas e 9 diferentes caídas.

 

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As nove caídas do jogo de Obi.

 

1. Ilera - 1 masculino: boa saúde, poder masculino, também trás o insucesso.

 2. AJE -1 Feminino: o poder das mulheres traz prosperidade, mas uma manifestação negativa feminina  tem o poder de  bloquear a prosperidade .

 3. Ejire - 1 masculino e 1 feminino:  harmonia entre o sexo masculino e feminino , sucesso em qualquer negócio.

 4. Akoran -2 masculinos: determinação, manifestação negativa de disputas, conflitos.

 5. Ero -2 femininos: paz, tranqüilidade e relaxamento, preguiça leva ao fracasso.

 6. Akita - 2 masculinos 1 feminino: sucesso após dificuldades mas a falta de entendimento pode levar ao fracasso.

 7. Obita - 2 femininos e 1 masculino: vitória e sucesso podem desaparecer..

 8. Alaafia - Todos os quatro abertos: harmonia em todos os aspectos, uma vitória completa, as medidas devem ser tomadas para atingir o sucesso.

 9. Oyeku - Todas as quatro partes estão fechadas  manifestação obstáculos e doença, até a morte.


Ofò Obi:

Com o Obi na mão direita:

OBI KOSI IKÚ
Obi para que não tenhamos morte
OBI KOSI ÀRÙN
Obi para que não tenhamos doenças
OBI KOSI ÒFÒ
Obi para que não tenhamos perdas
OBI KOSI ÈJÉ
Obi para que não tenhamos derramamento de sangue
OBI KOSI FÌTÍBÒ
Obi para que não tenhamos desentendimentos
OBI KOSI ARÁ IKÚ BÀBÀWA
Obi para que a morte não nos veja
Saudações!!
 –
Com o Obi na Mão Esquerda:
OBI NIBI IKÚ
Obi para evitar a morte
OBI NIBI ÀRÙN
Obi para evitar as doenças
OBI NIBI ÒFÒ
Obi para evitar as perdas
OBI NIBI ÈJÉ
Obi para evitar derramamentos de sangue
OBI NIBI ÌDÍNÀ
Obi para evitar obstáculos
OBI NIBI FÌTÍBÒ
Obi para evitar desentendimentos
OBI ASE
O Obi tem força!

Cantiga:
OBÌ KÁRA L’OKÀN 
OBÌ COMOVE-NOS PROFUNDAMENTE O CORAÇÃO
GBÀRÀGÀDA
ESCANCARADO
OBÌ KÁRA L’OKÀN 
OBÌ COMOVE-NOS PROFUNDAMENTE O CORAÇÃO
GBÀRÀGÀDA
ESCANCARADO




Ò dábò!

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sexta-feira, 25 de setembro de 2020

O SIGNIFICADO DAS CADEIRAS E TRONOS, DENTRO DO CANDOMBLÉ!


 "O trono ou a cadeira do Sacerdote (que se confunde com a cadeira de seu Orixá), é símbolo máximo de poder no Candomblé.

Mais que isso, símbolo sagrado, diante do qual os filhos se prostram, em cumprimento e respeito. Um Pai ou Mãe-de-santo, quando é confirmado no cargo, é sentado na cadeira, como os reis e rainhas.

 A cadeira é o trono do terreiro, de onde a Mãe ou o Pai-de-santo governam com poderes absolutos. Depois da cadeira da Yalorixá, existe as cadeiras dos Oloiês, os Egbomis

(Iniciado senios) que têm cargo no terreiro.

A confirmação de qualquer um desses cargos se faz numa cerimônia pública em que o novo Oloiê é sentado em sua cadeira, sob aplausos dos presentes. Assim, sentam-se os Ogãs, as Ekedis e outras autoridades.

 É frequente, no caso de cargos de não-rodantes, o novo dono de cadeira ser conduzido à esta pelo Orixá (incorporado em transe) a quem ele deve servir. Quando alguém vai ser confirmado num cargo, faz parte do enxoval, uma cadeira, na qual terá o direito de sempre se sentar no barracão.

 Não é incomum ganhar a cadeira de presente de amigos e irmãos-de-santo.

A cadeira de cada um, é individual em tudo, de modo que nos terreiros pode coexistir uma profusão de cadeiras de todas as formas, materiais e acabamentos. Como o espaço do Barracão é essencial para as danças, muitos terreiros preferem recolher as cadeiras de cargo e manter apenas algumas delas, para que os Egbomis possam se sentar.

 Somente o Babaloriri/Yalorixa e seus auxiliares de grau Sênior têm cadeira e podem se sentar. Os yawós (juniores) e os abiãs (aspirantes), sentam-se no chão ou em esteiras. Sentar-se em cadeira é sinal de hierarquia, alta dignidade, obrigações cumpridas.

 Os Orixás de Egbomis também se sentam em cadeiras, mas os Orixás dos que estão nos pontos iniciais da carreira sacerdotal sentam-se em banquinhos. A cadeira marca a diferença de tempo de iniciação, de tempo de santo, tanto para os humanos quanto para os deuses.

 Esse costume vem da África, onde somente os reis e membros da alta corte podiam se sentar em cadeiras e bancos. O assento do rei deveria ser mais alto do que os dos demais, como se observa até hoje no Candomblé.

Mas seu uso é mais generalizado, podendo ser observado como prática que vai desde os povos mais antigos até, instituições do mundo ocidental moderno.

 O professor da antiga Universidade dispunha de sua cadeira, sua cátedra, em latim, daí o nome de professor catedrático, o dono da cátedra. Da cátedra ele ditava sua sabedoria, daí se dizer que “falava de cátedra, de cadeira". Até hoje se conserva esse costume com relação ao Papa: diz-se que o Papa fala de cátedra, da cátedra de São Pedro, e portanto o que ele diz e escreve é verdade que não pode ser contestada.

 Com a morte desses donos do poder, abre-se a disputa pela cadeira, o cargo deve ser preenchido. Cada instituição tem seu modo próprio de fazer a sucessão. No Candomblé, diz que quem escolhe o novo chefe do terreiro é o Orixá dono da casa, mas há diversas tradições, inclusive entre os terreiros mais antigos. Com a cadeira principal vaga, abre-se quase sempre uma guerra sucessória.

Na sucessão, é importante o critério de senioridade dos candidatos, seu grau iniciático, seu nível de conhecimento sacerdotal. Mas isso não é suficiente.

O resultado da escolha depende da tradição sucessória da casa, do jogo político das facções, de pessoas e grupos que pleiteiam o trono da Yalorixá/Babalorixa, da situação jurídica do terreiro, da sucessão civil sobre o espólio material, isto é, a propriedade imobiliária do terreiro, da posição assumida por possíveis herdeiros legais, que podem fazer parte ou não do grupo de culto etc.

Tem sido assim desde que o Candomblé é Candomblé. Em alguns terreiros, a sucessão se faz preferencialmente em linha familiar de sangue. Em outros, a nova Mãe ou novo Pai-de-santo é escolhido entre membros da alta hierarquia da casa, independente de laços de sangue.

Escolhido o sucessor ou sucessora que guiará os destinos do terreiro, deve-se providenciar imediatamente, uma cadeira nova em que se sentará o novo titular do posto mais alto da casa.

A cadeira do falecido será guardada em ambiente sagrado para reverências eventuais, ou recolhida ao museu da casa, onde poderá ser apreciada pelos curiosos e interessados, como ocorre no Axé Opô Afonjá de Salvador e em outras casas tradicionais. Rei morto, rei posto. Uma nova cadeira será o centro do novo poder."

 Fonte: Júlio Braga e Reginaldo Prandi.


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segunda-feira, 16 de março de 2020

Candomblé não e cassino!

A maioria das pessoas tem uma ideia distorcida sobre o Candomblé e todos os trabalhos espirituais realizados.
Verdade seja dita, ha muitos babalorixas/yalorixas que vendem a mentira da prosperidade, dizendo que se a pessoa se iniciar sua vida sera maravilhosa. "que o Orixa vai lhe dar tudo", isso não e verdade!
As igrejas pentecostais tbm vendem essa mentira e como a maioria das pessoas acreditam que orando e amando a Deus ele vai lhe recompensar com dinheiro, elas acreditam nas falsas promessas.
Por que as pessoas acreditam nessas promessas?
R: Para fugir da responsabilidade do seu inevitável fracasso, assim eles poderão dizer que foram enganados!
No Candomblé ocorre o mesmo problema, muitos entram achando que pagando sua iniciação e fazendo os devidos rituais sua vida terá uma guinada de 90 graus na vertical e todos seus sonhos serão realizados.
Cultuar os Orixas é um privilegio, ser escolhido por um Orixa para ser seu filho e uma presente, a finalidade da iniciação esta em poder buscar sua evolução espiritual, em resgatar suas dividas das vidas passadas, em se reconectar com seus ancestrais(divinos e familiares), em apaziguar sua primitividade, seus ódios, seus rancores, etc. e não em conquistar riquezas.
Ser rico e possível? Sim é e vc merece e poder ser rico, mas isso depende de vc e não dos Orixas ou das bençãos de Deus. Com os rituais realizados, a pessoas tem sua energia espiritual reequilibrada, terá resgatado sua ligação ancestral e se conectado com o divino, e se depois da sua iniciação estiver em seu caminho a prosperidade e a abundancia, vc as terá´ pois nada nem ninguém terá força de te impedir.
A prosperidade para nos do Candomblé esta em termos uma boa família, filhos, uma teto pra nos abrigar, comida na mesa, saúde física e mental, ver nossos netos nascer, podermos cultuar nos Orixas em paz. Isso é prosperidade!


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quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Ojubó


           Resultado de imagem para Ojubó
Quando se aprende o que é um Sistema de Ojubó, se aprende a ver que energia não deve ser dividida e sim somada, ou seja devemos nos Unir.
As pessoas são mais fortes juntas e não separadas.
Como diz o dito popular ¨A união faz a força”.
Esse é o grande mistério que diferencia eu receber meu orisà aqui no brasil, e um Elemaxô (sacerdote de oxalá) receber este ancestral na Nigéria.

Aqui cada um cuida de seu orixá individual, o qual nasce dentro de nós “deus interior que nasce na figura de um ancestral divinizado” que aos poucos cresce e se fortalece dentro de nós, na Nigeria o Ojubó é o local (unico) de comunhão ao Deus, donde provem a energia de todas as cabeças (único Igbá), Igbá coletivo e não individual.
Lá o Deus (em dia de festa) escolhe um único filho para se apossar de seu corpo para ser reverenciado durante os 21 dias do festival.

Aqui encontramos uma partícula deste Orixa dentro de nós, e se nos permitirmos renovar nosso axé encontraremos mais força para este Deus se manifestar em nossas vidas. 
Como aqui cultuamos os Orixas em sua particularidade, caminho especifico, (qualidade), EX: Exu Laalu, Exu Ajilu, Ogun Onire, Ode Ibualamo, etc., plantamos a partícula dessa qualidade dentro do neófilo e por isso temos que montar um iba individual com todos os outros Orixas que compõe esse determinado caminho. O Ojubo no Candomblé se resume ao Orixa patrono da casa e aos Orixas do portão.

Em minha casa temos Ojubó de Esú e de Ogum no portão é todos podem entrar e fazer seus pedidos e agradecimentos.


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O Orí, a saúde e as doenças dos(as) filhos(as) de santo

  As religiosidades de matriz africana, especialmente no candomblé, desempenham um papel crucial na concepção de saúde integral que inclui a...